3 De Novembro de 2007
Acordei meio adoentado hoje, a garganta a arranhar e o nariz a pingar.
Já ontem o corpo ameaçava.
Vou já a farmácia antes que isto ainda piore. Hoje tou mesmo sem vontade de ir para o bar. Tenho o corpo todo dorido. Tou mesmo é a precisar de miminhos e o meu homem não pode vir cá hoje. Paciência! Vou-me medicar e enfiar-me debaixo dos cobertores e pensar nele! Acho que isso me vai animar!
R.
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Cheguei agora do bar.
Grande noite, ainda bem que o patrão se lembrou de hoje colocar um porteiro.
Eu andava meio grogue dos comprimidos que tomei!
Era gente por todo o lado. A determinada altura já só fazíamos serviço ao balcão e mesmo assim não tínhamos mãos a medir. Até me esqueci de quanto me doía a garganta.
No final da noite, entre as abaladiças e conversa da treta, recebi um grande elogio. Um daqueles clientes que até já fazem parte da mobília da casa, ouviu a meio da noite durante a grande confusão, uma mesa a dizer que como é que possível que eu mesmo com tanto trabalho os servi tão bem e ainda com um sorriso nos lábios. Já ao balcão um casal também me tinha dito que gostaram muito do meu trabalho e atendimento. Gostei!
Tenho vontade de tar com o H. Amo-o mesmo!
R.