24 de Dezembro de 2008
Já cheguei a casa. Que stress!
As pessoas no pingo doce ás compras, quase que me fizeram perder a pouca paciência que ainda tenho.
Duas velhas quase que me iam passando por cima. Uma porque tinha o nariz demasiado empinado para ver o meu cesto que estava no chão e esbarou nele, dando-me logo depois um olhar snob que devolvi com o meu olhar de “temos pena! Para a próxima abra a pestana”, e por outra velha que tentou chegar antes de mim a caixa para pagar. Deu-me um valente empurrão para lhe sair da frente, e levou com o meu olhar de “mas tá parva?!”. Essa até bufou, e foi o suficiente para eu fazer as coisas ainda mais devagar! Tirei as lentamente as coisas do cesto e apenas só quando o cliente da frente tinhas já pago as couves que levava e já nada havia em cima da correia de transporte, ensaquei as compras com calma, fingi que andava à procura do dinheiro, e depois perdi uns minutos a conferir o troco. Só para o raio da velha não se armar aos cucos!
Mas já cheguei a casa. Para o jantar comprei um bacalhau à braz. E para doces salame de chocolate e umas tangerinas. O jantar de natal perfeito para mim!
Estava mesmo deserto para chegar a casa. Aquela energia assaz estranha que sinto no ar na vespera de natal dá-me arrepios. Não gosto. Dá-me dor de cabeça.
Daqui à nada vou ao café, comprar tabaco antes que fechem as lojas, e enfio-me na cama a ver o Shrek e a blogar o sobre o dia de ontem!
R.