O meu nome é Ray,e sou gay. Este será um blog sobre “as coisas vulgares que há na vida”. Na minha vida! É um blog para maiores de 18 anos. Para todos aqueles que tem alguma curiosidade sobre a vida e pensamento gay.
O que me dizes?
Por: Ray, em 14.07.10 às 16:41link do post | adicionar aos favoritos

13 de Julho de 2010

 

No domingo vim de novo quase todo o caminho do bar para casa a chorar. Não consegui evitar. Foi mais forte que eu. E tudo por causa de algo que descobri.

Da mesma forma que eu também já o fiz, o H. também já criou um perfil no gaydar...

Claro que tem todo o direito de o fazer. Assim como eu o fiz. Mas ainda assim me doeu. Imagino que da mesma forma lhe tenha custado a ele descobrir o meu perfil. Foi assim que vi que ele já estava lá. Ele visitou-me por assim dizer. Embora ele não tenha foto de cara, reconheceria aquele corpo em qualquer sítio. E se duvidas houvesse o fio que ele tinha foi comprado comigo.

A primeira reacção que tive foi a de susto, de culpa e vergonha. Por ter sido “apanhado”. Quase como se tivesse sido apanhado a trai-lo. O que não faz sentido. Afinal já não temos uma relação. Mas foi isso que senti. Depois instalou-se o desespero e o ciúme. Foi assim que me senti a noite toda. Acabando comigo a chorar desde o bar até que por fim adormeci.

 

“On my own” Les Miserables.

 

 

 

 

R.


O que me dizes?
Por: Ray, em 10.07.10 às 16:28link do post | adicionar aos favoritos

10 de Julho de 2010

 

Sinto tanto a falta no H.

Na quinta-feira até lidei bem com isso, entretido que estava em arrumar o resto do quarto, e tudo mais. Mas ontem foi demais. Fartei-me de chorar de novo. Mesmo antes de abrir o bar. Os primeiros clientes notaram e tudo.

Nunca pensei que fosse tão difícil. Nunca me passou pela cabeça, em momento algum que fosse tão duro e tão incrivelmente doloroso.

As babes lá do bar fazem de tudo para me animar. Mesmo não sabendo verdadeiramente o que se passa, (embora não sejam burras e de certeza que já juntaram um mais um), mas não conseguem tirar-me deste estado de inanimação em que estou. Dizem vezes sem conta que já não lhes pareço o mesmo. E isso é a verdade.

Mesmo que durante o dia me entretenha na net ou a ver tv, o caminho que faço para ir para o bar deixa-me sempre triste. Era nessa altura que normalmente ligava ao H. e estávamos a conversa até chegar ao destino. Sinto falta disso.

A minha ex-cunhada (sim, o meu irmão separou-se dela entretanto) teve ontem no bar. Olhou para mim 20 segundos e disse-me logo que não estava bem. Olhei para ela e antes que pudesse dizer alguma coisa ela remata: “estás só!”. Com o balcão cheio de gente, lá inventei que o fumo me entrou para os olhos e por isso ter soltado lágrimas.

Doi-me o coração. Agarrado ainda a quase nula esperança que um dia em breve ele se aperceba que afinal me ama, e que voltará para mim, é o que me dá as poucas forças que me fazem andar. E isso sim, é apenas a minha imaginação.

Todos os dias lhe escrevo uns sms, que eventualmente apago e não envio. Não o quero aborrecer. Será que ele já me ultrapassou? Já me terá arrumado na memória? Eu não o consigo fazer.

 

Queen- Love of my life.

 


 

 

R.


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Por: Ray, em 07.07.10 às 16:35link do post | adicionar aos favoritos

7 de Julho de 2010

 

Ontem mudei de quarto.

Embora dentro da mesma casa, um dos quartos é o maior, e como ficou vazio, mudei-me para lá. O quarto onde estava tinha demasiadas maneiras de me fazer lembrar do H.

Outra coisa que fiz também há dois dias foi voltar a criar um perfil no gaydar. Foi através de lá que conheci o amor da minha vida, quem sabe se não encontrarei lá uma nova distracção. Não me atrevo a dizer novo amor, porque isso não será possível. Pelo menos não tão depressa.

Ao criar o tal perfil, senti-me um pouco culpado. Não sei bem explicar porquê. Como se tivesse a trair o H. Não faz muito sentido, eu sei, mas é o que sinto.

Não significa que já o tenha ultrapassado. Mas preciso de algo para ocupar a mente, se não entro em loucura. Adormeço a pensar no H. acordo e olho logo para o tlm como se fosse possível lá estar umas sms dele como estiveram durante dois anos e 8 meses.....

Ontem no bar, o meu tlm tocou já passava da meia-noite. Era um número privado. Não tenho por hábito atender números anónimos, mas dada a hora, e pensado que poderia ser algo importante e grave, resolvi atender. Ninguém falou. Ouvia do outro lado alguém a respirar. Mas nada disseram. Apenas um respirar. Sei que o H. não faria uma coisa dessas, mas no meu coração era ele quem espera que o tivesse a fazer.

Passado uns minutos já dentro do bar, só tive tempo de correr para o w.c. antes de começar a chorar a pensar nele. Tudo por causa de uma música que passou.

Black dos Pearl Jam.

Em especial os últimos versos.

 

“I Know that someday you have a beautiful life,

I know you’ll be a star,

In somebody elses sky,

Why, why can’t it be mine?”

 

“Sei que um dia terás uma linda vida,

eu sei que serás uma estrela,

no céu de alguém,

porquê, porquê não pode ser o meu?”

R.

 


O que me dizes?
Por: Ray, em 05.07.10 às 17:13link do post | adicionar aos favoritos

5 de Julho de 2010

 

Este calor insuportável não me faz sentir ainda pior.

Não tenho conseguido tirar o H. da minha cabeça.... que estará fazendo, que pensará, como estará.....

Conforme  o tempo passa, vai ficando cada vez mais claro o que não ter o H. na minha vida significa. Basicamente não tenho nada.

Lá no bar andam a pressionar-me para finalmente marcar as férias... não sei o que fazer. Sem o H. que faço? Nada..... Vou ter férias e ficar enfiado neste quarto sem sequer ter maneira de ir uns dias à praia. Talvez vá as piscinas, mas sem companhia??!!

Sinto-me só. Estou só. E sem ninguém para poder desabafar!

As babes lá no bar perguntam e perguntam que tenho... que estou estranho, triste, sem vida nem animo. E a verdade é essa. Não sou o homem que era. Falta-me a alegria e o alento que só uma pessoa me trazia e agora levou com ele.

Ontem à noite passou esta música que deixo no final do post. Quase me desmanchei a chorar.....

Total eclipse from the heart.

 

".. once upon a time i was falling im love,now i'm just falling apart!
Nothing i can do, a total eclipse from the heart!"

 

R.

 


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Por: Ray, em 01.07.10 às 16:13link do post | adicionar aos favoritos

1 de Julho de 2010


Fez ontem uma semana que oficialmente o H. acabou a relação.

Antes disso e durante quase 15 dias as coisas já não estavam nada bem. Não nos vimos, mal trocávamos sms, e até as poucas que eram enviadas eram num tom seco e sem qualquer tipo de assunto.

Não sei bem que estava a espera, mas numa semana nada mudou. Continuo dorido, sem sentido de direcção, sozinho e sem esperança.

Durmo mal, como mal, sempre com vontade de chorar, sem querer estar com companhia e nada me estimula. Nada!

Na minha cabeça entendo o que ele me disse, as razões para não continuar com esta relação. Os sentimentos dele em relação a mim mudaram. Já não me ama. Não sou mais que um amigo para ele.

Em mim nada mudou. Continuo a AMA-LO com todo o meu coração.

Talvez tudo isto fosse mais fácil se também sentisse o mesmo que ele. Não é o caso.

Fez ontem uma semana que perdi o meu amor. Um amor que sei que era o tal. O grande amor da minha vida.

Perdi o namorado, o amigo, o confidente, o conselheiro, o parceiro de viagens e aventuras.... o futuro. Tudo de uma só vez!

Sei bem que nunca o vou esquecer. Espero pelo tempo que o possa pelo menos ultrapassar e tentar novamente ser feliz.

Sei que a vida continua, mas esta que tinha com o H., que era a única que tinha já não existe. Como se começa uma nova vida????

R.

 


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Por: Ray, em 12.01.09 às 18:19link do post | adicionar aos favoritos

            12 de Janeiro de 2009

 

            Ontem cheguei a casa para lá de gelado.

            A S. não foi ao bar ontem, estive sozinho a trabalhar toda a noite, e depois vim a pé e ao frio.

            Ainda bem que comprei o cachecol, nem sei como sobrevi sem ele antes. Cheguei a casa tão gelado que até me deu dó a mim próprio. No caminho o frio que tinha era tanto que os meus mamilos ficaram de tal modo duros que pensei que o meu piercing ía saltar.

            Cheguei a casa, vesti o pijama em frente ao aquecedor, enfiei-me debaixo dos edredons, com a botija electrica nos pés, e demorei meia-hora a tentar baixar os meus tintins do estomago, sítio onde se refugiaram por causa do vento gelado.

            Mais um fim-de-semana que passou. Teria sido pacifico não fosse o meu nino se ter passado comigo por nadas.

            No sábado quando saiu com os amigos, confesso que me senti um pouco triste por não estar com ele, acho que é normal, e a noite até se passou bem, até ter saido do bar. Sem entender bem porque, começou a desconversar nas sms, e a ser um pouco brusco nas respostas que me enviava. Fiquei sem entender. Durante o tempo que estava a trabalhar, tivemos sempre a mandar sms, as minhas um pouco mais curtas afinal estava a bulir, mas tentei sempre incentiva-lo a divertir-se e até a ir cantar no karaoke que o bar onde estava tinha, e até a ir para a disco quando saissem dalí.

            Ontem, interpretou mal a minha primeira sms, e foi um descalabro apartir daí. Por mais que tentasse a conversa não melhorava. As sms dele cada vez mais bruscas. E para piorar as coisas, fiquei sem bateria no minuto que estava a sair para o bar, e como tinha o carregador lá nada podia fazer. Para agravar mais as coisas, quando fui comprar o meu jantar no pingo doce, estava pargas de pessoas para pagar e demorei mais tempo que custumo. Foi o fim da picada. Começou a desconfiar, e a fazer filmes. Já nem sabia mais o que lhe dizer. Acabou por ir para a cama chateado comigo.

            As vezes não o entendo mesmo.

            Mas com o tempo espero vir a compreender melhor. Afinal amar alguem é um processo, não uma meta, um final.

            Amar é andar para a frente mesmo quando não se entende tudo na pessoa que se ama. Não vou perder o que tenho, só por não entender algumas coisas. Não vou perder este amor por nadas.

            R.


O que me dizes?
Por: Ray, em 05.01.09 às 19:14link do post | adicionar aos favoritos

3 de Janeiro de 2009

 

Como o tempo estava de chuva o meu nino não teve que abrir o tasco dele.

Logo depois de almoçar veio ter comigo. Nem sequer quis vir ter comigo ao apartamento, disse-me para me despachar e que nos encontrariamos no café do custume.

Depois de chegar e tomar café, seguimos para o Forum Montijo. Ando a precisar de comprar uma roupinha, e queria aproveitar os saldos. Queria ir ver se encontrava algo de jeito na Zara e assim, e ainda aproveitava-mos para ver se havia uma aliança igual a que o H. perdeu.

Pelo caminho, ainda tentei dar-lhe um beijo, que seria o primeiro do dia, mas ele não quis aceitar e fugiu com a cara.

Quando chegamos ao Montijo apanhamos montes de transito. Parece que toda a margem sul resolveu ir aquele espaço. Ainda assim tivemos sorte, estava um carro a sair e conseguimos um lugar mesmo a porta.

Logo que entramos, fomos ao wc, e regalamos os olhos numa grande pila de um gajo que estava ao nosso lado nos urinois.

Quando finalmente chegamos a ourivesaria, e começamos a ver as alianças, tivemos azar. As que havia do mesmo modelo eram todas ou muito grandes, ou muito pequenas. Tivemos que optar por outro modelo. E assim hoje temos alianças novas. Estas sao mais finas que a outra, e na minha opinião muito mais “aliança classica” mas gosto mesmo muito. Resta saber quanto tempo o H. a irá usar antes de a perder.

Já com a nova anilha no dedo, e com os pés a caminho das lojas de trapos, reparamos que por ali andavam 2 ou 3 casas gays também.

E aqui começou a minha frustração. Não encontrei nada que gostasse.

Na Zara era tudo feio, na Springfield a roupa só me fazia lembrar os morangos com açucar, na H&M ou era tudo muito “beto” ou nada tinha a ver com o meu estilo.

O H. bem que tentou, dar-me dicas, revolvia as preteleiras todas à procura, mas tudo o que me mostrava eu não gostava. Sei que o deixei um pouco frustrado, mas não mais do que eu estava. Até me doia a cabeça com a revolta que sentia por não ser capaz de encontrar algo que gostasse para comprar.

Acabei por trazer apenas um polo da Quebramar. Não por ter gostado assim tanto dele, mas apenas para não deixar o meu nino tão triste.

Jantamos por lá rápidamente e voltamos para casa. Tinha que ir trabalhar dali a uma hora e pouco e decidimos vir pela auto-estrada.

Já na ponte Vasco da Gama, tentei dar-lhe de novo um beijo, e obtive a mesma reacção. Não o quis. Também não insisti mais.

Quando passamos na area de serviço de Aveiras, tivemos que parar. Quando fomos mijar, vimos de novo uma pila enorme. O gajo ficou a uma boa distancia do urinol, abriu as calças todas, e sacou do bacamarte para fora na boa, e ali ficou distraido. Acho que nem reparou as vezes que eu e o H. olhamos para aquele monumento.

Quando já estavamos a entrar para o carro, o meu nino teve uma dor de barriga e teve que correr para a sanita. Coitadinho.

Enquanto estava ele a cagar, fiquei a pensar nos acontecimentos do dia. A frustração de não ter conseguido comprar roupa nenhuma, e a tristeza de sentir que o meu nino me anda a evitar, encheu o meu coração de tristeza.

Já a caminho de casa, no escuro da A1 ainda chorei sem o meu nino notar.

Apesar de pelo caminho ter-mos falado nisso, ele diz que não, que é da minha cabeça. Mas sei que não é. Algo se passa e eu não sei o que é!

Quando estacionou para me deixar sair, então sim e em jeito de despedida demos o primeiro e único beijo do dia.

Não acho normal. E é completamente diferente do que era à uns meses. Todo o dia juntos, e nem um carinho, e apenas um beijo. A caminho do bar, pelas ruas desertas chorei de novo.

Fiquei de tal maneira triste que até o J. reparou e me perguntou que tinha, que até a musica que estava a passar era triste e surombática! A custo lá mudei de tom, e tentei animar-me, mas de facto não passava de uma mascara que coloquei.

Algo se passa, algo mudou e não entendo.

R.

 


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Por: Ray, em 24.11.08 às 17:01link do post | adicionar aos favoritos

24 de Novembro de 2008

 

O meu nino deu-me um dos melhores sábados que me consigo lembrar!

Na sexta-feira não vei ter comigo. Saiu com os amigos dele e eu acabei por ir sair também sozinho. Fui tomar café ao bar. Mesmo que trabalhe lá sempre gostei do espaço como cliente. Não foi tão bom como estar com o H. mas acabei por espaireçer na mesma.

No sábado mesmo no final da tarde, quando ele estava a fechar o tasco, começamos a tentar chegar a um acordo sobre onde ir jantar. Como não dizia onde gostava de ir, ele só me mandou por todo bonito que ele decidia.

Assim fiz! Tomei banhoca, desfiz a barba, e vesti-me todo à betinho. Demorei-me tanto desta vez, que o H. chegou ainda eu me estava a acabar de vestir.

Ele nem subiu. Assim que entrei no carro ele arrancou logo. Ainda tive que apertar com ele um pouco para saber onde íamos.

Ele lembrou-se de um restaurante italiano numa cidade aqui vizinha. Adoro aquele restaurante. Já lá comi duas ou três vezes, mas já não ía lá faz anos. Adorei o gesto. Ele lembrou-se que eu tinha dito que o espaço e a comida era boa, e que um dia tinhamos que lá ir.

Jantamos mesmo muito bem. A comida continua optima. E para não variar o H. fartou-se de ver gente que ele conhecia. Afinal aquela cidade está a meia dúzia de km da terra dele.

Depois da janta, ele levou-me a um bar para tomar café. Isto ainda foi mais especial para mim. Fomos a um bar onde ele custuma ir mais o grupo dele. Gostei mesmo, mesmo muito deste gesto. Senti que de alguma forma ele está a dar-me a conhecer partes da vida dele que eu não conhecia, embora não estivesse lá nenhum dos amigos dele, o H. levou-me a um sítio de que gosta e eu não conhecia.

Depois desta paragem rumamos á minha cidade. Durante a tarde o meu mano mandou uma sms a perguntar se queriamos ir tomar um copo à noite. Mandei-lhe uma sms e ele respondeu que estavam em casa, para lá passar-mos e depois saímos. Assim fizemos.

Quando lá chegamos, eles tinham companhia. Dois casais amigos deles, que embora eu conhecesse o H. nem por isso. Vi que o meu nino não estava muito à vontade. E eu também não. O meu mano não disse da presença dos outros propositadamente para nós lá passarmos. Mas não gostei muito. Não por mim, afinal conheço-os e eles sabem que sou gay e estou á vontade, mas o H. não fica.  E não gosto de o pôr nestas situações. Embora todos metessem conversa com ele, vi que não estava muito bem.

Conversa para cá e para lá, e decimos sair todos. A primeira ideia era para ir a um bar que nem eu nem o meu homem gostamos. De facto detestamos. Eles iam para lá e nós para o bar gay. De repente alguem se lembrou de ir-mos antes para uma disco aqui na cidade. E assim foi. E ainda bem.

A disco não é nada de extraordinário, mas diverti-me muito. Chegamos ainda não estava muita gente e fomos para a area de fumadores e por aí ficamos o resto da noite.

A disco é de musica predominantemente latina. Até gosto.  E é frequentada essencialmente por gente da minha geração e até um pouco mais velhos. E andava lá cada homem.... minha nossa....e alguns até retribuiam os olhares.

Passado um pouco de lá estarmos chegou a D. amiga que há muito não via. Soube-me tão bem apresentar o H. como meu namorado.

Com esta noite o H. ficou a conhecer basicamente o grupo de amigos com quem custumo andar, e que sabe que sou gay. Gostei tanto de os ver a falar e a tentar conhecer melhor o meu namorado. E o H. a começar a abrir-se também! Ele fica sempre muito timido e calado ao pé de gente que não conhece, mas no sábado vi que ele estava a ganhar confiança com alguns. Quase todos são tão extrovertidos como eu, e estavam sempre a meter-se com o H.

A tesão estava a crescer e viemos para casa.

Falamos um pouco já sentados na cama, mas os corpos estavam a pedir e rápidamente nos estregamos um ao outro. Vim-me na boca dele enquanto lhe fazia um cunete. Estava mesmo cheio de tusa.

Amo-o muito, e este sábado marcou-me muito.

R.

 


O que me dizes?
Por: Ray, em 10.11.08 às 17:28link do post | adicionar aos favoritos

10 de Novembro de 2008

 

Este fim-de-semana que acabou devia ter sido o meu de folga. Mas não foi assim.

Na sexta-feira ligaram-me para ver se eu podia ir. O J. não podia ir e a S. não gosta de trabalhar com o outro empregado, e assim lá fui eu. Sempre são mais uns cobres que entram.

No sábado como tinha trocado a folga também fui bulir.

Foi uma noite fraquita comparada com outros sábados. E para minha alegria, o meu H. foi lá ter. Como não tinha companhia para sair, resolveu vir tomar café lá no bar. Embora me costasse que ele gastasse dinheiro na viagem só para vir ter comigo, adorei que o tivesse feito.

Embora fosse muito estranho e difícil estar ali ao lado dele, sem lhe poder tocar, nem lhe dar miminhos ou mesmo dizer que o amo muito. Fizemo-nos entender através de sinais e gestos que já são muito nossos.

Ainda esperou um bom bocado, para ver se as babes lá do bar apareçiam para as conhecer. Afinal agora já há um pretesto para isso. Estamos todos a jogar no travian e até formamos uma aliança. Assim que ele saiu e chegou ao carro, entraram elas no bar, coisa de minutos. Mas é sempre assim. Mas espero que haja uma proxima.

Ontem também tive que bater com os costados no bar. O gajo nem apareçeu nem avisou, nem atendeu o tlm. Logo depois dos simpsons acabarem, o J. ligou-me a pedir se podia ir. Claro que fui.

Eu e o meu nino já falamos por alto. Como no proximo sábado tenho que ir trabalhar também, e há festa da imperial e da sangria, talvez ele venha mais os amigos dele cá. Gostava mesmo, mesmo muito.

       R.

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Por: Ray, em 27.10.08 às 18:06link do post | adicionar aos favoritos

25 de Outubro de 2008

 

Depois de conversar-mos e de esclarecer-mos as coisas, fomos jantar. Estavamos os dois esfomeados e já tinha passado a hora de jantar. Fomos ao macdonnalds.

Depois de enfardar-mos um hamburguer, fomos tomar um café. Ainda estava muito tenso o ambiente entre nós, mas com o passar do tempo, e com a conversa no café as coisas começaram a atenuar.

Depois do café fomos até ao bar gay cá do burgo. Até fiquei surpreendido.Sendo quase fim do mês pensava que estaria quase vazio, mas até ficou muito bem composto. Ninguem que me prendesse o olhar, mas pelo menos havia gente.

No final do show dos travecas viemos para casa. Os putos não estavam, e rapidamente nos enfiamos nús na cama. Estavamos com uma tesão brutal. E eu cheio de vontade de lhe fazer um cunete.... e assim foi. Quando me vim, o jacto que saíu foi tão grande que me sujou so lençois.

Ainda ficamos mais um bom bocado a conversar, e depois o meu nino teve que ir embora. Ainda bem que a hora mudou, assim ficamos a conversar mais um bocado.

Amo-o muito. E sinto-me um pouco mal por ter pensado que ele poderia ter estado a testar-me, mas só o pensei porque as concidencias eram muitas.

R.

 

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