O meu nome é Ray,e sou gay. Este será um blog sobre “as coisas vulgares que há na vida”. Na minha vida! É um blog para maiores de 18 anos. Para todos aqueles que tem alguma curiosidade sobre a vida e pensamento gay.
O que me dizes?
Por: Ray, em 07.07.10 às 16:35link do post | adicionar aos favoritos

7 de Julho de 2010

 

Ontem mudei de quarto.

Embora dentro da mesma casa, um dos quartos é o maior, e como ficou vazio, mudei-me para lá. O quarto onde estava tinha demasiadas maneiras de me fazer lembrar do H.

Outra coisa que fiz também há dois dias foi voltar a criar um perfil no gaydar. Foi através de lá que conheci o amor da minha vida, quem sabe se não encontrarei lá uma nova distracção. Não me atrevo a dizer novo amor, porque isso não será possível. Pelo menos não tão depressa.

Ao criar o tal perfil, senti-me um pouco culpado. Não sei bem explicar porquê. Como se tivesse a trair o H. Não faz muito sentido, eu sei, mas é o que sinto.

Não significa que já o tenha ultrapassado. Mas preciso de algo para ocupar a mente, se não entro em loucura. Adormeço a pensar no H. acordo e olho logo para o tlm como se fosse possível lá estar umas sms dele como estiveram durante dois anos e 8 meses.....

Ontem no bar, o meu tlm tocou já passava da meia-noite. Era um número privado. Não tenho por hábito atender números anónimos, mas dada a hora, e pensado que poderia ser algo importante e grave, resolvi atender. Ninguém falou. Ouvia do outro lado alguém a respirar. Mas nada disseram. Apenas um respirar. Sei que o H. não faria uma coisa dessas, mas no meu coração era ele quem espera que o tivesse a fazer.

Passado uns minutos já dentro do bar, só tive tempo de correr para o w.c. antes de começar a chorar a pensar nele. Tudo por causa de uma música que passou.

Black dos Pearl Jam.

Em especial os últimos versos.

 

“I Know that someday you have a beautiful life,

I know you’ll be a star,

In somebody elses sky,

Why, why can’t it be mine?”

 

“Sei que um dia terás uma linda vida,

eu sei que serás uma estrela,

no céu de alguém,

porquê, porquê não pode ser o meu?”

R.

 


O que me dizes?
Por: Ray, em 01.07.10 às 16:13link do post | adicionar aos favoritos

1 de Julho de 2010


Fez ontem uma semana que oficialmente o H. acabou a relação.

Antes disso e durante quase 15 dias as coisas já não estavam nada bem. Não nos vimos, mal trocávamos sms, e até as poucas que eram enviadas eram num tom seco e sem qualquer tipo de assunto.

Não sei bem que estava a espera, mas numa semana nada mudou. Continuo dorido, sem sentido de direcção, sozinho e sem esperança.

Durmo mal, como mal, sempre com vontade de chorar, sem querer estar com companhia e nada me estimula. Nada!

Na minha cabeça entendo o que ele me disse, as razões para não continuar com esta relação. Os sentimentos dele em relação a mim mudaram. Já não me ama. Não sou mais que um amigo para ele.

Em mim nada mudou. Continuo a AMA-LO com todo o meu coração.

Talvez tudo isto fosse mais fácil se também sentisse o mesmo que ele. Não é o caso.

Fez ontem uma semana que perdi o meu amor. Um amor que sei que era o tal. O grande amor da minha vida.

Perdi o namorado, o amigo, o confidente, o conselheiro, o parceiro de viagens e aventuras.... o futuro. Tudo de uma só vez!

Sei bem que nunca o vou esquecer. Espero pelo tempo que o possa pelo menos ultrapassar e tentar novamente ser feliz.

Sei que a vida continua, mas esta que tinha com o H., que era a única que tinha já não existe. Como se começa uma nova vida????

R.

 


O que me dizes?
Por: Ray, em 31.08.07 às 15:10link do post | adicionar aos favoritos

 

            Já faz uns dias que não escrevo.

            Tenho andado sobremaneira vazio!

            Até o barulho das conversas no café me afligem. Não as suporto, ecoam dentro da minha cabeça.

            Nem punhetas tem havido....nao há tesão.

            Enquanto escrevia isto, fiquei pensativo.

            A bela da pívia, é uma das poucas coisas, em termos sexuais, que tenho em comum com a maior parte dos hetros. Pelo menos a parte física da questão. As fantasias que uso são outra historia!

            Todo o homen, bateu, bate ou baterá punhetas! Não há volta a dar.

No duche, cama, sofá, carro, praia, campo, com mais ou menos tempo, a seco ou com um pouco de creme lubrificante, com muito ou pouco leite, a ver porno ou simplesmente com a imaginação, todos sabem como faze-lo. Atrevo-me a pensar que será por puro instinto. Ninuem me ensinou a esgalhar uma. Aprendi tecnicas para o melhorar, mas na essencia, a punheta é uma coisa que se descobre sozinho!

            Ainda me lembro de algumas das minhas primeiras. 12 ou 13 anos, em que so uma gotinha de liquido branco saía. Recordo-me de pensar que um dia haveria de conseguir com que saisse em jactos grandes, da mesmo forma que faziam os homens dos vhs e revistas em cima das mulheres. Como aquelas que o meu pai tinha escondidos em cima do movel alto da tv e dentro de um saco na arrecadação.

            Foi por acaso que os descobri! Mas nunca mais os larguei! A primeira vez que via uma picha tesa, num homem adulto! Ainda que numa revista e com uma mulher a tocar-lhe, o meu coração acelerou, o sangue correu para o pau, e em dois ou tres movimentos vim-me!

            Fazia isto com uma regularidade louca. Sempre que estava sozinho em casa, lá ia eu ao tesouso que o meu pai pensava ter escondido muito bem!

            Até que p’raí aos 14 anos o meu pai, resolveu dar-me umas licções sobre educação sexual. Fê-lo da única forma que conseguia: - sem falar muito nisso.                      

Simplesmente entrou na casa de banho, e foi tomar banho comigo. Foi a maneira que encontrou para me mostrar as tranfomações que ocorrem de menino a adulto. Na altura eu já tinha uns quantos pintelhos, mas nada que igualasse a pintelheira do meu pai, que era um homem muito peludo! Quase no fim do banho, lá arranjou corragem para me dizer que o meu corpo tá a crescer e vai ficar mais parecido com o dele, e que podia falar com ele se tivesse alguma dúvida!

Pobre homem, mal ele sabe que naquela altura, já eu tinha, tocado, acariciado, batido, e mamado muito caralho!

Mas de qualquer foma, foi bom ter aberto uma via de comunicação.

Naquela noite houve leite, em honra do corpo e picha do meu pai.

Alguns dias mais tarde, numa conversa de taberna e comigo presente, perguntou a um amigo, se lhe emprestava um “filme”. Percebi claramente a entoação daquela palavra, mas fiz-me de burro. O amigo, que vivia ali perto, disse algo, saíu e passado um bocado voltou com uma cassette na mão, entregou-a ao meu pai!

No caminho de casa, o meu velho, disse-me que ia esconder aquela cassette em cima do movel da tv, e que eu poderia ve-la quando não tivesse ninguem em casa, porque já era grandinho para ver aquilo, mas sem nunca me dizer que era de que era o filme.

E assim durante meses, tomava banho comigo, nunca fez comentário algum sobre o facto de eu estar sempre teso quando entrava para a banheira com ele, e de tempos a tempos dizia-me que havia um filme novo, no sitio que eu sabia.

Via aqueles filmes mesmo com ele em casa a dormir, ou acordado no quarto a ver tv, e punhetava a torto e a direito, nunca fui apanhado. Com ele também não haveria problema..... mas também por mais que tentasse nunca o apanhei faze-lo, e eu sabia que ele o fazia, pois os filmes nunca estavam nas cenas em que eu os deixava!

Vio-o varias vezes de pau feito, quando estavamos em casa os dois sozinhos e ele se levantava da cama só de cuecas, de pau feito, e passava á porta da sala, a caminho da  casa de banho. O pau dele teso, até afastava o elástico da cueca do corpo, deixando ver um pouco da farta pintelheira.

Curiosamente nunca me falou do seu tesouro privado, que partilhava com ele, sem ele de nada suspeitar(?!).

Assim fiquei viciado em porno e em punhetas, até na escola, ia a casa de banho para me aliviar.

Dura até os dias de hoje. Mesmo quando tenho namorado, não paro de o fazer.

Muitos dias, até mais que uma vez. Umas vezes de uma forma rápida e selvagem, outras em que demoro o meu tempo a explorar todos as extremidades nervosas do meu zezinho.

Não é melhor que sexo, mas todos gostamos. Aqueles momentos verdadeiramente intimos em que a nossa mão nos presenteia com um orgasmo, não se conseguem ter com todos os parceiros.

Fazemos o que queremos, á velocidade que queremos, da forma que gostamos, durante o tempo que precisamos, e na nossa mente, com que gostamos!

R.

 

Cheguei agora do bar, onde não se passou nada. Meia duzia de gatos pingados que nem chegaram a aquecer o lugar. Deu-me tempo para teclar com o L. e para pensar.

Primeiro que tudo, decidi partilhar com ele partes deste texto.

 

 

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