O meu nome é Ray,e sou gay. Este será um blog sobre “as coisas vulgares que há na vida”. Na minha vida! É um blog para maiores de 18 anos. Para todos aqueles que tem alguma curiosidade sobre a vida e pensamento gay.
O que me dizes?
Por: Ray, em 23.09.08 às 15:59link do post | adicionar aos favoritos

20 de Setembro de 2008

 

Com o tempo cada vez melhor e com o calorzinho bom que se sentia, fui-me aninhar na cama, começando a conformar-me com a sentença que não seria hoje que iria sair a noite com o meu nino. Jantei, fui tomar um café rápido ao sítio do custume e voltei para o conforto da camita. Como nada de jeito havia para ver na tv, liguei o pc para ver um dvd. Escolhi ver “ O Piano”.

Filme escuro e intimista. Além de gostar da história, acho a banda sonora extraordinária e a fotografia fabulosa! Aquela cena do piano na praia é quase poesia.

Outro bonus deste filme é as cenas de nú. Para os hetros a Holly Hunter, para os gays o Sam Neill, é dos poucos filmes de bom gosto que tem umas cenas de nú masculino frontal de forma clara e sem pudores.

Logo depois desta cena, o meu nino disse-me que começou a chover lá e que iam fechar a esplanada e que dentro de uma hora estaria comigo.

Fiquei extasiado. Como já não estava a espera desta notícia, não cabia em mim de contente. Já nem vi o resto do filme em condições.

Quando finalmente avisou que estava a sair de casa, levantei-me. Não tinha roupa nenhuma pronta para a night e tinha que ir passar a ferro. Apanhei um real susto.

Quando liguei o interruptor e a lampada literalmete explodiu e o quadro electrico disparou. Quase que me borrei todo.

Ainda demorei a escolher o que iria vestir. Mesmo sem termos falado muito nisso, quase de certeza que o destinho seria o bar gay aqui perto e queria ir bem vestido é que os gays são críticos terríveis. E embora seja um bar de provincia, o meu nino veste-se sempre tão bem que não o quero envergonhar!

Despachei-me, esperei pelo H. a fumar à janela. Estava mesmo uma noite optima. Depois de uns beijos aquando a chegada dele, rumamos para o bar.

Chegamos lá era quase uma da manha. Desta vez o bar estava muito mais composto. Mas inevitávelmente enquanto caminhavamos da porta até uma mesa (a única que estava livre) no canto do bar, tinhamos todos os olhares postos em nós! Afinal eramos carne fresca no pedaço!

Gostei da localização da mesa. Como era mesmo na parte final do bar, se alguem olhasse teria mesmo que dar nas vistas ao virar-se para trás! Quando nos sentamos e mesmo antes de pedirmos as bebidas, o H. reparou que estava lá um gajo que não parava de olhar para nós. Era o B. ainda andei com ele algum tempo. Conhecemo-nos no bar gay de T.N. e dai saiu uma pequena relação. Mais física que outra coisa.

O H. sabe quem ele é porque há um tempo atrás passamos por ele na estação de serviço na A1 de Aveiras (uma das mecas de engate gay no país) e aí lhe contei quem ele era. O B. é um tipo normal, nem bonito nem feio, bastante peludo, um bocado abixanado, em especial na intimidade da cama. Facto curíoso é ele trabalhar numa agencia funerária. É o gajo que conduz o carro funerário.

Sinceramente estava-me a cagar para o facto de olhar ou não para nós. Há muito tempo que não tenho contacto com ele, e nem preocupado estava.

O bar até estava muito bem guarnecido. Alguns gajos muito giros mesmo! E mesmo que não fassamos por isso, os olhares acabam-se por cruzar com um ou outro gajo. Acho que é normal! Como por exemplo o de três gajos que estavam de pé, perto do balcão na direcção da nossa mesa. Sempre que eu ou o H. olhavamos para eles, estavam a olhar para nós, e rápidamente viravam a cara para disfarçar. Acho engraçado. Mas um desses em especial não parava mesmo de me galar. Mesmo quando olhava ele não tirarva o olhar. Devia querer festa.

Entretanto o meu nino também devia estar a topar algum gajo, porque ficava aos minutos seguidos a leste da minha presença.

Uma coisa que me faz pensar um bocado é a atitude do H. nos espaços gays,

Por mais que uma vez me negou um beijo. Outras vi que embora não tira-se a cara sentia-o tenso com o facto de o estar a beijar, ou a fazer-lhe um carinho na cara, mão ou pernas.

Em qualquer outro espaço entendo esta atitude. Agora num espaço que é gay, onde podemos publicamente e sem pudores demonstrar o afecto que nutrimos, faz-me pensar. Não entendo o porque! Também não sou apologista de grandes agarranços, apalpões, nem daqueles beijos com a lingua até ao duodeno em público. Não é disso que se trata. Mas um xoxo, um beijo, um carinho. Ele não gosta que o faça e nem tenta faze-lo a mim. Será vergonha de mim? Será que não quer que se saiba que tem namorado?

Com isto na cabeça a noite já não soube tão bem como poderia saber.

Entretanto começou o show das travecas. Muita Celin Dion cantaram. Três canções, duas delas seguidas. Falta de bom planeamento. O som também estava uma merda. Estava muito alto e fazia grande distorção. Aliás o Dj estava bem era a lavar copos. Não fez uma passagem de jeito. Nem uma para a mostra. E a falta de ouvido na altura do show então mostra que o gajo defenitivamente não sabe o que faz.

Acabado o show decidimos vir para casa. Antes disse fui tinha que deixar algum do safari-cola que bebi, ali mesmo. Levantei-me e fui ao wc. Mesmo ao acabar de mijar, entrou o gajo que toda a noite me galou. Encostou-se ao urinol, e enquanto eu lavava as mãos não parava de olhar para mim e a mexer no pau. De certeza que não estava a mijar. Era um tipo baixito, ali no wc e por estar mesmo ao pé dele reparei que até nem era feio, e tinha um rabo bem redondinho e com muito bom aspecto. Quando sai consegui-lhe ver de raspão os grandes colhões que tinha. E ele sempre a sorrir e a olhar para mim.

Pagámos e viemos para casa. Enrolamo-nos logo num beijo e tudo o que se segue naturalmente.

Acabamos esta noite de amor, com a minha lingua a fazer-lhe um belo cunete e a minha barriga e peito a escorrer com leite derramado.

Ainda ficamos mais um pouco a namorar, mas já eram quase 4 da manha e o meu nino ainda tinha que fazer uma viagem grande para casa. Despedimo-nos e fiquei a espera que ele chegasse a casa para eu poder dormir também.

Logo que me ligou, disse-me algo que não estava mesmo nada à espera. Na auto-estrada a caminho de casa, passou por uma carro que lhe começou a fazer sinais de luzes. Ele consegui ver que era o B. foi sempre atrás dele e a determinada altura o H. teve mesmo que acelerar e bem para o despistar. Foi atrás dele quase até a saida da auto-estrada para casa do H.

Não estava a espera desta atitude do B.

Logo após as despedidas ao tlm, o meu tlm toca. Um numero que eu não conhecia. Foi só um toque. Desconfio que tenha sido o B. mas como já não tenho o contacto dele, não tenho certeza. Mas depois da presseguição do meu menino e o toque aquela hora, só podia ser ele.

Tentei adormeçer, mas ainda a pensar no porque do H. não me querer beijar no bar.

R.

 

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O que me dizes?
Por: Ray, em 15.11.07 às 17:02link do post | adicionar aos favoritos

11 De Novembro de 2007

 

O H. saiu daqui há pouco. Foi embora porque infelizmente hoje tenho que ir trabalhar. Sinceramente não me apetece nada. Sinto-me cansado do fds que hoje acaba. Mas pior que isso, tive que acabar o fantástico tempo que estive com o meu amor.

No sábado, acordei cedo. Ainda antes de o despertador tocar. Com uma puta de uma dor de cabeça que me fez andar a tomar comprimidos logo que me levantei. Mas enfim lá me preparei, e no final de tomar café, o meu irmão chegou e seguimos para o baptizado. Chegamos a hora de almoço, com a família reunida ainda na mesa comemos e metemos mãos há obra. Havia mesas para preparar. Como a festa era so as 16h tivemos bastante tempo para fazer um bom trabalho, e modéstia há parte, as mesas até ficaram muito bem.

De resto, aconteceu o que é costume. Comer, comer, beber, e comer. E como tinha planeado a noite com o H. não me alarguei muito com a pinga. Gostei da festa. É sempre bom ver a família, conversar e partilhar um bom bocado. Infelizmente ultimamente só nos juntamos em festas grandes. Nem vou fazer grandes considerações sobre a estupidez que é um baptizado católico.

Durante o tempo que lá estive, não consegui enviar nem receber muitas sms com o H. aquela terra fica na porcaria do meio da serra e a rede é quase nula. Tinha que andar de um lado para o outro para ver se conseguia enviar notícias ao meu amado, confirmar e combinar os últimos pormenores da noite que se aproximava.

E assim, ás 22h, e depois de ter comido mais que a conta, e após a terceira muda de roupa nesse dia, fui para as beira da estrada esperar o meu homem.

Seguimos logo para Leiria, mas eu não me sentia nada bem de tanto que havia comido. Mas isto de ter os melhores petiscos de mamãe a disposição tinha que ser aproveitado até ao limite. Ainda paramos na área de serviço para tomar um café, e pelo caminho a conversa nunca parou. Encontramos o sítio com relativa facilidade. Quando entramos, ainda estava vazio, isto tudo porque ainda nem meia-noite era.

O espaço é agradável, não muito grande, mas com um estilo e personalidade. O staff simpático e quando começou a encher, também me pareceu bem frequentado. Embora não tivesse completamente à pinha, estava muito bem composto. Muitas meninas, alguns casais hetro, e felizmente muito poucas bichas. Musica bem passada, mas o show pareceu-me fraquito.

Uma das principais razões que me levam frequentar este tipo de sítios, é que quando lá estou, rodeado de todos aqueles tipos, sinto-me menos sozinho na minha sexualidade. Faz-me ver que há mais gente com o mesmo gosto que eu. Que afinal não sou assim tão estranho e isolado.

Mas tudo isto é de menor importância. Fui lá porque estava com o meu amor.

Lá sabíamos que estávamos há vontade, e após o H. se ter sentido mais confortável com a ideia, lá se soltou, e namoramos bastante. Beijos e abraços, ao som de house music e com pessoas á nossa volta. Sabe muito bem mostrar a todos o quanto eu amo e sou amado por este homem.

Logo após o fim do show, saímos e rumamos a nossa caminha. Chegamos e os nossos corpos rapidamente se uniram, de forma intensa e cheia de paixão.

Havia chegado a hora de dormirmos. A primeira vez que o iríamos fazer. Alem das raras vezes que o fiz com o V., apenas havia dormido com mais um homem, e era algo que eu queria muito faze-lo com o H.

 Adormeci com ele ao meu lado, mão na mão. Lembro-me de por vezes acordar, ora com ele a abraçar-me, ora era eu a faze-lo. Soube tão bem, abrir os olhos e vê-lo logo.

Acordamos, pusemos imediatamente a escrita em dia, saímos para tomar café, e aproveitamos e demos um passeio rápido pela cidade.

Quando voltamos para casa, e como ambos estávamos ainda cansados, voltamos à cama. Ali ficamos os dois, nuzinhos, abraçados um ao outro a ver um filme na tv.

Durante esta tarde, e apesar do cansaço ainda fizemos amor mais duas vezes.

A última destas vezes, recebi dele prazer como nunca tive ao ser penetrado. Simplesmente delirei.

Amo o H. cada vez mais. Este fim-de-semana foi algo que eu sempre sonhei fazer, e nunca antes tive alguém com quem o quisesse fazer mais, do que com o meu amor.

Este homem realiza-me. Faz-me ser muito feliz.

R

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