O meu nome é Ray,e sou gay. Este será um blog sobre “as coisas vulgares que há na vida”. Na minha vida! É um blog para maiores de 18 anos. Para todos aqueles que tem alguma curiosidade sobre a vida e pensamento gay.
O que me dizes?
Por: Ray, em 14.07.10 às 17:11link do post | adicionar aos favoritos

14 de Julho de 2010

 

Ainda meio abananado por tudo o que senti no domingo, na segunda-feira tive uma grande notícia e uma bela surpresa.

As custas do patrão estar de féria, tenho andando a trabalhar também nos meus dias de folga. Já passava da meia-noite quando o M. um dos antigos donos do bar entra porta a dentro.

Começamos a conversar, e já no final de duas mínis, a conversa começou a entrar num campo um pouco estranho.

Começou por falar que ele e a B. (a namorada) andavam preocupados comigo, que sabiam que algo se andava a passar, tudo isto apenas como somos amigos no facebook, tem andando a seguir o “estado” e as músicas que tenho publicadas por lá.

Confirmei que sim. Que não andava bem. Que tinha o coração partido. Ele começou a procurar palavras.... a gaguejar.... e eu a ver onde a conversa ia parar.

Sem mais rodeios, ele disse-me que sabia da minha verdadeira orientação sexual. E  mais, que não só ele e a namorada, mas todos o do grupo de amigos. E que não fazia qualquer diferença.

Fiquei desarmado. Embora nunca tenha escondido lá no bar, também nunca o assumi directamente. Foi bom sentir a amizade e o apoio dele.

Embora o bar fechasse ás 2 da manha, ficamos lá a conversar até as 4h.

Estava a precisar de desabafar. De falar. E para surpresa minha foi com quem menos esperava. Mas acho que assim é que se vêem os verdadeiros amigos.

Agora resta-me averiguar umas coisas. Como os meus actuais patrões e as babes fazem parte do tal grupo de amigos a que ele se referia, será que também já sabem? Sempre souberam? E se sim, porque nunca me disseram nada?

Mas pelo menos senti-me mais leve na segunda-feira.

E agora o H. já poderá saber algo que sempre tinha curiosidade. Por que razão quando ele estava no bar, o grupo o cumprimentava tão efusivamente. Faziam-no porque sabiam que ele era o meu namorado e queriam-no fazer sentir também parte do grupo.

Agora que já não tenho relação com ele, é que fico a saber uma coisa destas.

Enfim.... mais uma coisa que fico a perder!

R.


O que me dizes?
Por: Ray, em 11.02.09 às 16:34link do post | adicionar aos favoritos

11 de Fevereiro de 2009

 

Há alturas assim.

Nada de mais se passa na minha vida. Apenas os dias que se correm nada nada de novo, ou digno de menção.

Tenho andado entretido e perdido em pensamentos tolos, mas que a nenhum lado me levam.

Gostava de conseguir controlar melhor os pensamentos e inseguranças, mas estes fogem mesmo do meu dominio!

Só vi o meu nino no sábado e na segunda. Sabe sempre a pouco.

Fiquei muito feliz pelo que lhe aconteçeu na segunda-feira.... foi um passo inesperado mas muito positivo.

Conhecendo o meu H. consigo imagina-lo a tremer quando o primo lhe perguntou: “aquele era o teu companheiro?”

A mim nunca me aconteceu algo assim. Agora que estou num ponto da minha vida em que se me perguntarem estou pronto para assumir-me a quem seja, nunca me perguntaram. Sempre fui eu a iniciar a conversa e dizer o que sou.

Mas como o meu nino não é igual a mim, acho que foi a maneira mais facil para ele.... vamos ver que mais novidades virão com este assunto.

R.

 


O que me dizes?
Por: Ray, em 24.11.08 às 17:01link do post | adicionar aos favoritos

24 de Novembro de 2008

 

O meu nino deu-me um dos melhores sábados que me consigo lembrar!

Na sexta-feira não vei ter comigo. Saiu com os amigos dele e eu acabei por ir sair também sozinho. Fui tomar café ao bar. Mesmo que trabalhe lá sempre gostei do espaço como cliente. Não foi tão bom como estar com o H. mas acabei por espaireçer na mesma.

No sábado mesmo no final da tarde, quando ele estava a fechar o tasco, começamos a tentar chegar a um acordo sobre onde ir jantar. Como não dizia onde gostava de ir, ele só me mandou por todo bonito que ele decidia.

Assim fiz! Tomei banhoca, desfiz a barba, e vesti-me todo à betinho. Demorei-me tanto desta vez, que o H. chegou ainda eu me estava a acabar de vestir.

Ele nem subiu. Assim que entrei no carro ele arrancou logo. Ainda tive que apertar com ele um pouco para saber onde íamos.

Ele lembrou-se de um restaurante italiano numa cidade aqui vizinha. Adoro aquele restaurante. Já lá comi duas ou três vezes, mas já não ía lá faz anos. Adorei o gesto. Ele lembrou-se que eu tinha dito que o espaço e a comida era boa, e que um dia tinhamos que lá ir.

Jantamos mesmo muito bem. A comida continua optima. E para não variar o H. fartou-se de ver gente que ele conhecia. Afinal aquela cidade está a meia dúzia de km da terra dele.

Depois da janta, ele levou-me a um bar para tomar café. Isto ainda foi mais especial para mim. Fomos a um bar onde ele custuma ir mais o grupo dele. Gostei mesmo, mesmo muito deste gesto. Senti que de alguma forma ele está a dar-me a conhecer partes da vida dele que eu não conhecia, embora não estivesse lá nenhum dos amigos dele, o H. levou-me a um sítio de que gosta e eu não conhecia.

Depois desta paragem rumamos á minha cidade. Durante a tarde o meu mano mandou uma sms a perguntar se queriamos ir tomar um copo à noite. Mandei-lhe uma sms e ele respondeu que estavam em casa, para lá passar-mos e depois saímos. Assim fizemos.

Quando lá chegamos, eles tinham companhia. Dois casais amigos deles, que embora eu conhecesse o H. nem por isso. Vi que o meu nino não estava muito à vontade. E eu também não. O meu mano não disse da presença dos outros propositadamente para nós lá passarmos. Mas não gostei muito. Não por mim, afinal conheço-os e eles sabem que sou gay e estou á vontade, mas o H. não fica.  E não gosto de o pôr nestas situações. Embora todos metessem conversa com ele, vi que não estava muito bem.

Conversa para cá e para lá, e decimos sair todos. A primeira ideia era para ir a um bar que nem eu nem o meu homem gostamos. De facto detestamos. Eles iam para lá e nós para o bar gay. De repente alguem se lembrou de ir-mos antes para uma disco aqui na cidade. E assim foi. E ainda bem.

A disco não é nada de extraordinário, mas diverti-me muito. Chegamos ainda não estava muita gente e fomos para a area de fumadores e por aí ficamos o resto da noite.

A disco é de musica predominantemente latina. Até gosto.  E é frequentada essencialmente por gente da minha geração e até um pouco mais velhos. E andava lá cada homem.... minha nossa....e alguns até retribuiam os olhares.

Passado um pouco de lá estarmos chegou a D. amiga que há muito não via. Soube-me tão bem apresentar o H. como meu namorado.

Com esta noite o H. ficou a conhecer basicamente o grupo de amigos com quem custumo andar, e que sabe que sou gay. Gostei tanto de os ver a falar e a tentar conhecer melhor o meu namorado. E o H. a começar a abrir-se também! Ele fica sempre muito timido e calado ao pé de gente que não conhece, mas no sábado vi que ele estava a ganhar confiança com alguns. Quase todos são tão extrovertidos como eu, e estavam sempre a meter-se com o H.

A tesão estava a crescer e viemos para casa.

Falamos um pouco já sentados na cama, mas os corpos estavam a pedir e rápidamente nos estregamos um ao outro. Vim-me na boca dele enquanto lhe fazia um cunete. Estava mesmo cheio de tusa.

Amo-o muito, e este sábado marcou-me muito.

R.

 


O que me dizes?
Por: Ray, em 15.11.07 às 16:55link do post | adicionar aos favoritos

9 De Novembro de 2007

 

Sexta-feira, foi noite de namoro.

Como costume o H. veio ter comigo, e logo as saudades imediatas foram sanadas. O nosso reencontro foi brindado com leite batido com muita paixão e tesão.

Depois de largos momentos de conversa e namoro, saímos para jantar, e acabada a refeição fomos tomar café a um bar. A caminho mandei um sms ao meu irmão a convida-lo para virem ter connosco. Quando disse o que havia feito ao H. ele ficou nervoso, e compreendo porquê.

Ainda ficamos uma hora e tal a espera do meu irmão e cunhada, e esta espera deve ter sido bastante difícil de aguentar pelo meu amor. Sempre que entrava um casal no bar, perguntava-me se eram eles. Via no seu comportamento e atitude o nervoso que estava. Várias vezes lhe perguntei se queria vir embora, e se queria que desmarca-se com o meu mano. Também não o queria fazer sofrer com ansiedade, nem tão pouco “obriga-lo” a fazer algo para o qual ainda não estivesse preparado. Como não o fez, continuámos a conversa, até que finalmente apareceram. E para minha alegria vinham com a C.

Fiz a apresentações, e quem ficou nervoso fui eu.

O H. acabava de sair do armário, de se expor e logo a três pessoas que não conhecia de lado nenhum. Via-o a esforçar-se para se comportar normalmente, mas conseguia claramente ver o nervoso nos seus gestos e conversa. O meu irmão, cunhada e a C. fizeram o que sabem fazer muito bem. Conversar e divertir-se. Iam metendo conversa, e dizendo piadas, tentando pôr o meu amor o mais a vontade possível! Sabia que ele não conseguir estar, o que é perfeitamente normal e aceitável. Eu estava a sentir-me tão nervoso como ele.

Esta noite trouxe-me a memória, as primeiras vezes que também acompanhado me expunha pela primeira vez a pessoas que não conhecia de lado nenhum. Naquela altura apenas confiava no discernimento do V. lembro-me de ter sido muito difícil, e não ter conseguido ser eu próprio, mas não me arrependo. Valeu a pena. Consegui lidar melhor comigo próprio.

Mais copos e conversa, e logo que me perguntou se queria ir embora acedi e saímos dali! Voltamos ao meu quarto para mais uma bela sessão de namoro e amassos.

Olhando para trás, consigo perceber como foi difícil para o H. o que ele fez. Pelo que me contou ninguém sabe da sua sexualidade. Não precisava de nenhuma prova de amor, mas este homem, neste dia saiu do armário, por amor a mim!

A atitude do H. de querer conhecer o meu irmão e a minha cunhada, contou e tocou-me muito! Ele teve que sair muito da zona de conforto para o fazer. Demonstra sem dúvidas que está de facto empenhado em construir uma relação, que quer fazer parte da minha vida e principalmente que me ama e confia em mim.

Saiu daqui já tarde, ficamos a fazer amor até as tantas, e amanha, ele tem que ir trabalhar e eu tenho que acordar cedo para ir para o baptizado.

R.

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