25 De Setembro de 2007 – Um balde de água fria!
Era de esperar já não ter dores, mas enganei-me. Embora já não me sinta tão durido, o alto que apareceu no sovaco continua grande e a doer-me como tudo. Não consigo nem levantar nem fechar o braço. Tou a andar por aí como se fosse um porteiro de discoteca. De braços meio abertos sem tocar no torso. Só não tenho o caparro para acompanhar a pose.
Fiquei um pouco surpreendido pela atitude da minha cunhada hoje. Já me está a perguntar se já encontrei algum quarto. Porra! Ainda não recuperei de mudar para aqui, nem tenho ainda dinheiro para pagar os dois meses de renda. Mas de certa maneira já estava a espera. Afinal, também lhes tou a tirar alguma privacidade, e a fazer alterar as rotinas que já tem!
Mas afinal de contas também eles me o fizeram durante mais de 5 meses e eu aceitei-os de braços abertos! Primeiro o meu irmão, sem lhe perguntar porque ou quanto tempo, e depois ela. Nem nunca lhes pedi ajuda para pagar a água ou a luz, cujas contas aumentaram exponencialmente.
Fiquei magoado. Sei que a culpa desta situação é quase toda minha, mas neste momento o que preciso é alguém que me aceite, apoie e não me julge, pois eu vou dar a volta por cima! Sei que sou capaz!
O L. afinal não pode vir jantar comigo. Tem aulas de condução.
R.