3 De Dezembo de 2007

Ontem fiz algo que nunca pensei fazer.

Desde sexta-feira que ando a tentar enviar uns C.V. por mail, mas o local onde costumo aceder a Net aqui na cidade tem estado fechado, e por isso não tenho conseguido. O H. ofereceu-se para enviar. Assim entreguei-lhe a minha pen com o ficheiro e dei-lhe o meu username e password do meu mail pessoal para ele o poder fazer.

Nunca antes tive este nível de confiança com ninguém. Não me senti mal e nem pensei duas vezes em faze-lo. Amo-o tanto que tudo o que tenho já é dele.

R.

2 De Dezembro de 2007

Round dois nesta luta para encontrar as prendas perfeitas para o H.

Até já sei bem o que lhe queria dar. Mas não o vou conseguir comprar. Com muita pena minha, mas não vai mesmo dar. Então ando de loja em loja e tentar encontrar algo. Sinceramente ainda não sei o que será. Tenho muitas ideias, mas ainda não encontrei “aquilo”.

Tem que ser algo especial, com algum significado especial. Mas não está mesmo nada fácil encontrar algo que esteja no meu orçamento. Mas sei que vou comprar. Entretanto ando numa busca a entrar em todas as lojas que penso poder haver algo, mas hoje tive que andar no meio de gente que tão feia, mas vestida e a cheirar mal que tive que desistir.

O shopping ao domingo é de cortar os pulsos e esfregar com sal. De onde é que vem tanta gente bimba? Andam nos corredores meio aparvalhados, como que maravilhados por algo transcendente. Foda-se! É so um centro comercial pequeno e e sem nada de especial para ver. E que roupas são aquelas que ele teimam em usar? As vezes só tenho vontade de chegar ao pé deles, abana-los e gritar-lhes que os anos 80 já acabaram.

Que bolinhas, riscas e flores não combinam na mesma toillete. Que pitas gordas não devem usar calças de cintura descaída a deixar ver o rego do cu, nem tops que não tapam as banhas da barriga, e que camisas abertas até ao umbigo com a bela corrente de ouro sobre os pelos do peito não tem ponta por onde se lhe pegue, e nem vou adjectivar o belo fato de treino com meia branca com sapato domingueiro preto. É o cliché total da família portuguesa ao domingo no centro comercial.

 Com esta fauna, desisti e vim para casa. Daqui a pouco o meu H. vem ter comigo. Tou cheio de vontade de tar com ele.

R.

1 De Dezembro de 2007

Aproveitei esta tarde para ir dar uma volta a cidade. Começou para mim o pior mês do ano. Detesto o natal. No meio disto tudo só a duas coisas que confesso que até gosto. As iluminações e algumas músicas de natal.

A cidade até ficou engraçada com as luzes este ano.

Fiz uma visita ao centro comercial cá do burgo, a procura de algo para oferecer ao meu nino, e fui-me deliciando com a musica aproveitando para ir cantarolando ou assobiando aquelas que mais gosto. Mas tive que parar com esta alegria, não entendo porque que as pessoas me olhavam de modo estranho só por estar a cantar....

Como não cheguei a conclusão nenhuma sobre o que comprar para as prendas de aniversário e natal do meu amor, fui até ao pingo doce comprar umas coisas para o dia-a-dia. Uma vez na loja, aproveitei e comprei uns miminhos ao meu H. alem de umas camisinhas que ele gosta particularmente de usar, comprei também uns bombons que ele me havia dito que gostava.

Vim a correr para casa, pensando que ele viria vir ter comigo, e apressei-me a colar na parede por cima da minha cama os chocolates e as camisinhas. Achei graça. Era uma surpresasinha para ele. Mas ele não pode vir. Não faz mal, vou deixar isto na parede para amanha.

Já tenho saudades dele. Sei que ainda ontem tive com ele, mas estou dependente dos abraços, beijos, carinhos e amor que ele me dá sempre que este comigo.

Pior que isto tudo, é que ele hoje como costume vai sair com os amigos, e já estou roidinho de inveja (coisa feia de sentir). Não duvido que ele me ame e que me respeite muito, mas não consigo parar de ter um pouco de inveja de não partilhar estes momentos com ele, mas também não há nada a fazer....

Vou prepara-me para ir ao bar, hoje deve ser uma boa noite de trabalho.

30 De Novembro de 2007

Bonito!

O meu último post fez o meu homem chorar. Não era essa a intenção.

Mas saber que ele se emocionou assim com aquelas palavras também me faz sentir um calor muito grande no meu coração.