O meu nome é Ray,e sou gay. Este será um blog sobre “as coisas vulgares que há na vida”. Na minha vida! É um blog para maiores de 18 anos. Para todos aqueles que tem alguma curiosidade sobre a vida e pensamento gay.
O que me dizes?
Por: Ray, em 26.01.08 às 22:50link do post | adicionar aos favoritos
     26 de Janeiro de 2008

 

     Cheguei há pouco do jantar. fui ao el corte ingles, fica a meia duzia de passos aqui do hotel em gaia. Não há muito por onde escolher, e é tudo bastante caro, mas não estava com pachora de escolher outro sítio. Tenho lá ido quase todos os dias jantar, mas nunca tinha visto tanta gente por lá como hoje. Até alguns gajos bons andavam por lá, mas hoje, defenitivamente não tenho cabeça para apreciar. 

     Não sei exactamente dizer o que tenho nem como me sinto. Qualquer tentativa que faça temo que seja em vão. Há coisas assim.

     Desde ontem a principio da tarde que me sinto assim. E este sentimento tem vindo a acentuar-se, e por causa disto, acho mesmo que estraguei  noite ao meu homem. Noite que ele anda a planear com o pessoal amigo dele há bastante tempo. Sinto-me mal, mesmo muito mal por isso!

     Mas eu sou assim. tenho o condão de por estar mal, de por estar em baixo conseguir pertubar a vida de quem mais gosto. E com o H. não consigo nem quero fingir sentimentos. Não lhe vou dizer que está tudo bem, quando na verdade não e assim que me sinto. Até porque por mais que eu tente ainda disfarçar, ele já me consegue topar ao longe. mesmo que seja apenas pelas sms que lhe envio!

      Sinto-me ansioso, preocupado, e até com medo de algo. Tenho um nó na garganta, borboletas no estomago e um nervoso miudinho que não consigo entender nem explicar.    

     Quando tento reflectir e perceber a razão do porque de me sentir assim, apenas o H. me vem a mente.

     Há um grande contraste entre a felicidade e a alegria que sentia ontem de manha e o que sinto hoje à noite. Tristeza, ansiendade, nervosismo, preocupação, inquietude.

     Sinto dentro de mim que há algo de errado. Ou que aconteçeu ou está para acontecer. Mas não consigo afastar de mim este mau sabor na boca.

      Ainda por cima, soube que o meu amor hoje está a conduzir na night! Tou com o coração nas mãos.

     Sei que talvez esteja a exagerar, mas hoje é assim que me sinto.

     Acho que parte deste mau estar, é já saudades do meu H.

     A distancia está a bater-me forte demais. Ao meu amor foi a semana passada a mim está já a ser esta semana. Pelo menos parte de me sentir assim mal é sem duvida por isso.

AMO o H. e já não sei viver sem ele.

    Houve na noite de quinta para sexta, uma altura da conversa em que ele me fez uma pergunta que me perturbou. Não na altura, mas desde então tem andando a bailar na minha mente. Quase que como uma sombra omnipresente sempre que ele demora um pouco mais a responder a uma sms, ou quando não sei nada dele.

     Não me recordo exactamente das palavras que usou, mas parafrazeando perguntou-me porque é que confio tanto nele. Como é que eu não tenho desconfiança que ele me engane, que me traia.

     Esta pergunta deixou-me um pouco desorientado.

     Nada mudou em relação ao que sinto por ele, nem na confiança que nele deposito. mas continuo a matutar na merda da pergunta. Ainda não lho disse, mas aproveito o blog para o fazer. Amanha ao telefone falarei com ele sobre isso.

     Sei que ele me ama. Sei que me quer muito. e a estas frases não acrescentarei nenhum "mas".

      É amor o que sinto por ele, e como li algures; "Quem ama dá liberdade. Se for amor verdadeiro, estará sempre ao teu lado e não se afastará de ti, se fugir é porque nunca foi teu."

     Concordo com esta frase. Tento fazer dela um guia para as minha relações.

     Amo o H. Não tenho duvidas nem reservas sobre isso. Nem sobre o amor que ele me dá e faz sentir.

     Mas hoje estou assim. Não consigo evitar, nem mudar, nem afastar de mim este sentimento que para quem lê, talvez nem faça sentido.

R.


O que me dizes?
Por: Ray, em 26.01.08 às 21:51link do post | adicionar aos favoritos

25 De Janeiro de 2008

 

     Cheguei hoje da folga. foi só um dia, mas o melhor foram as DUAS noites que consegui para estar com o meu menino.

     Não posso dizer que deu para matar todas as saudades, mas ajudou muito, e deu-me de novo força para aguentar mais duas semanas sem o ver, sem o sentir.

     Ele foi-me esperar à estação que fica mais perto da casa dele, e quando entrei no carro tinha uma rosa vermelha para mim. Nunca ninguem antes me havia oferecido uma flor.

     Rumamos a casa, e só lhe consegui dar-lhe um beijo como deve ser depois de entrarmos no quarto. foi longo e intenso.Como só duas almas que se amam e se querem sabam dar.

     Infelizmente nao podemos avançar logo para o que nos fazia muita falta tambem, e tivemos que adiar a quequa porque ainda precisava de comer alguma coisa, e de por a roupa que levava a lavar e a secar. 

      Tentei fazer isso o mais rapido que pode, e sempre que podia voltava aos braços e ao lábios daquele homem que eu tanto amo.

      Mas finalmente consegui despachar todas as tarefas domesticas, e os nossos corpos finalmente se envolveram naquilo que há muito ansianvam. FAZER AMOR!

      Embora conheça bastante bem o lindo, e fantastico CORPÃO do meu H., desta vez foi quase uma redescoberta. Queria senti, ver, e memorizar de novo aquele corpo que eu amo.

     Sentiam nos nossos beijos uma intencidade e um tesão quase fora de controlo. Beijava-o com uma survidez que nunca antes eu tivera, nem viviera.

     Mameio-o e suguei-lhe aquele pau enorme todo!

     Mas a tesão era muita, e tinha que o senti dentro de mim. infelizmente não aguentei muito tempo. Mas sentir aquele tronco dentro de mim, aquele corpo masculo em cima de mim, o arfar dele perto da minha orelha, nao deu para segurar mais a vaca que há dentro de mim.

Mudamos de posição e com ele a penetrar-me de lado, vim-me logo enchendo a barriga de leite, ao qual ele rapidamente juntou o dele, acabando de se vir à mão.

      Essa noite adormecemos, comigo abraçado nele. Acordei a meio da noite, nessa posição e fiquei ainda um bom bocado, apenas a curtir o cheiro, o respirar do meu homem.

      Quando acordamos, fizemos o que sempre fazemos, e saimos para dar o café e para dar uma volta pela cidade. Acabos por ir ver a T. e fomos almoçar, voltando pouco depois para casa, e inveitavelmente para os braços e carinhos um do outro.

      Daí para fazer-mos amor foi um saltinho. Esta sessão da tarde acabou com o meu amor a encher-me a boca de leite e eu uns segundos depois a vir-me para cima da barriga peluda dele. o pior foi que os esguichos que sairam foi de tal manera que lhe acertaram no olho e no cabelo.

     Depois de uns momentos de carinhos, voltei à terra e tive que ir de novo as tarefas domesticas. Passar a ferro e fazer a mala para vir para Gaia.

     Fomos Jantar ao nosso chines, e fui dar um abraço rapido ao meu mano, e logo voltamos para casa.

     Nesta noite não fizemos amor. Mas gostei muito do que se passou. Os mimos e a conversa que tivemos foram muito boms e importantes para mim.

     Acordamos um pouco a dar para o tarde, foi tomar banho e correr para a estação para não perder o comboio. Enquanto comprava o meu bilhete, ele foi pedir cafes. Quando cheguei ao pé dele, vi-o fazer uma coisa que me tocou muito. Nunca ninguem me fez algo tão romantico.

     Entrei no café e o meu H. esta a mexer-me o café. Colocou o açucar e estava a mexer-me o meu café. Sei que é simples, mas adorei o gesto!

      Entrei no comboio quase a chorar.

      Trabalhei cheio de vontade de voltar ao meu menino.

      R.

 

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