O meu nome é Ray,e sou gay. Este será um blog sobre “as coisas vulgares que há na vida”. Na minha vida! É um blog para maiores de 18 anos. Para todos aqueles que tem alguma curiosidade sobre a vida e pensamento gay.
O que me dizes?
Por: Ray, em 29.09.08 às 16:44link do post | adicionar aos favoritos

28 de Setembro de 2008

 

O meu nino veio cá ontem.

Fechou o tasco dele já passava da meia-noite e veio ter comigo. Mal ele chegou fomos logo para o bar gay aqui do burgo.

Não estava nada de especial. Mesmo fraquinho. Pouca gente, afinal era fim do mês. Nenhum gajo de jeito para lavar as vistas, e umas bichas esquisitas a abanarem-se no meio da pista. O show dos travecas ainda foi mais fraco do que é custume.

Tivemos lá um bocadito e logo depois do show basamos. Nem um beijinho trocamos lá. Embora não entenda porque o meu nino não se sente à vontade para me beijar lá, decidi não o forçar e dar-lhe espaço e tempo para que ele o faça naturalmente.

Viemos para casa namorar.

Rápidamente caí de lingua no seu buraquinho peludo.

Com os gemidos dele, deu-me uma tusa que me vim rápidamente. Não consegui aguentar mais. Estava mesmo cheio de tusa.

Pouco tempo depois, o H. teve que ir embora e eu fiquei só.

Adormeci tarde e hoje dormi até meio da tarde.

Tomei um café rapidinho e voltei para casa. Tinha uns filmes para ver no pc.

Ao final da tarde chegou o T. Um dos putos que alugou um quarto, e tem estado em casa na Madeira, passado um bocado entrou o D. chegado de lx. Amanha começam as aulas, e com elas o fim do apartamento só para mim.

No final dos simpsons e de jantar fomos os 3 tomar café. Pareçem putos fixes. Vamos ver como será daqui para a frente.

R.

 

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Por: Ray, em 29.09.08 às 16:43link do post | adicionar aos favoritos

27 de Setembro de 2008

 

Jantei tarde. Ainda estava a sentir-me cheio do Macds.

Embora não me apetece-se sair para o café, resolvi ir. Pelo menos apanhava ar.

Maldita hora em que resolvi ir. A mandar sms ao meu nino, e a pensar não sei bem em quê, saí de casa de assim que a porta do prédio bateu forte atrás de mim, veio-me à cabeça que me não tinha trazido as chaves.

Vi logo que estava lixado. Já passava das 22h, e não havia mais ninguem em casa. Tentei não me preocupar muito e segui para a esplanada do custume e tentei pensar em soluções.

Tomei café e a única solução que via, era ligar à senhoria. A caminho de casa, liguei-lhe. Não atendeu. E para piorar as coisas o tlm começou a avisar que a bateria estava fraca. A situação estava a piorar. E o meu nino a ficar preocupado com esta situação.

Sentei-me no muro em frente ao meu prédio, a fumar e a tentar ligar a senhoria que não atendia. Mandei-lhe um sms a explicar-lhe a situação e nada. Não respondia.

Com isto já eram quase 23h.

Lembrei-me que o filho da senhoria vive no prédio ao lado. Talvez ele tivesse uma chave, ou a ele a mãe atendesse o tlm. Mas não sabia nem em que apartamento, nem tão pouco o nome e isto não me ajudava muito.

Já estava eu a fazer planos de contigencia, a pensar que era melhor pôr me caminho para casa do meu irmão, pelo menos semtre tinha um sofá e um sitio para carregar o tlm, quando um senhor se aproximou da porta do prédio do lado, onde vivia o filho da senhoria. Dei um salto e fui falar com o senhor.

Expliquei-lhe a situação e perguntei-lhe se sabia onde vivia o tal filho. Sem certezas indicou-me o primeiro direito.

Lá toquei a campainha, pensando que desta já me tinha safado. Ninguem atendeu. Voltei a insistir. Desta vez alguem abriu a porta.

Subi rápidamente as escadas. Ao chegar ao patamar,vi um senhora nova, com um sotaque que não identifiquei bem se era brazileiro ou ukraniano, expliquei-lhe quem era, o que queria e quem procurava. Tinha acertado no apartamento, mas o gajo não estava lá. Respirei fundo, e quando me preparava para me despedir, o homem que tanto procurava estava a subir as escadas. Voltei a repetir a ladainha toda, e ele tinha a chave do apartamento.

Veio comigo, e abriu a porta.

Já o tinha visto uma vez. É um granda pão! Alto, masculo e peludo. Trintão, estilo de beto, e com ar de cabrãozão fodilhão. Mesmo um granda homem. Saí de casa e fiquei aflito sem as chaves, e entrei em casa depois de dar uma bela foda psicologica com aquele granda pão.

Voltei para a cama, agora a rir desta aventura depois de a contar ao meu nino, que estava ralado comigo.

R.

 

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Por: Ray, em 29.09.08 às 16:42link do post | adicionar aos favoritos

27 de Setembro de 2008

 

Um belo Sábado para passear.

Como ontem dei uma de preguiçoso e não fui por os post on-line, decedi ir ao macdonalds para aproveitar a net à borla e de caminho passava na Worten.

Fiz-me ao caminho e no final de meia hora a caminhar cheguei à primeira paragem. A Worten.

Há um tempo a trás decidi por uma password no acesso ao cartão de memória quando uso o nokia n80. Embora não tenha notado nenhuma diferença quando acedi ao cartão, deixei andar. O problema foi quando quis fazer um back-up para o pc da informação que tinha no cartão. O pc deixou de reconhecer a merda do cartão. Pensando que era um problema no cartão, voltei a pô-lo no nokia. No tlm não dava erro. Pensei, pensei, e resolvi formatar o cartão, para ver se resolvia o problema. Como faço regularmente cópias para o pc, também não perdia muito. Finda a formatação, vi que estava tudo na mesma. Nem o pc, nem o Samsung que também uso reconheciam o cartão. Fiquei lixado. A password tinha-me bloquado o cartão, e para mal dos meus pecados, nunca mais me lembrei da password. Tentei todas as custumo usar, para o mail, blog, msn, e até o pin do multibanco. Nada. Ainda hoje não sei que palavra usei.

Com esta frustração toda, no principio da semana, fui comprar um cartão novo, por acaso a worten tinha à venda um exactamente igual ao que deixei inutilizado e fui esse que trouxe.

Pelo caminho nesse dia, vim a pensar na marosca que hoje fui fazer. Tirei o cartão novo, e troquei pelo que tinha avariado em casa. Afinal eram iguais. E valia a pena tentar.

Cheguei ao serviço pós-venda, com a embalagem em perfeiro estado, a factura, e o cartão “velho”, e disse que o meu pc não o reconhecia. Sem mais perguntas a rapariga disse que não havia problema e que me o trocava já. Passado 5 minutos de ter entrado, já eu estava no caminho de saida com um cartão novo. Agora, e pelo preço de 1, tenho dois cartões de memória, uma para cada tlm.

Sei que não é honesto, mas já tá.

Atravessei a estrada e entrei na catedral de Stª Caloria.

Pedi aquele novo menu que tanto anunciam na tv. O “M”. Não é mau. Até sabe a carne. O que é uma novidade nos hamburguers da Macdonalds.

Lá me lambuzei todo, e no final de papar e começar a ouvir-me a engordar, liguei o pc, e tratei dos assuntos na net. Bloguei, fiz umas actulizações ao windows e visitei e comentei alguns blogs.

Quando vinha de caminho para casa, ainda apanhei uns chuviscos, o que não era muito bom, visto tar com o pc na mochila, mas este chegou a casa secinho. Estava cansando de tanto andar. Sem pareçer nada, ainda andei uns bons 8 km a pé hoje.

Deitei-me na cama a ver um filme no pc.

R.

 

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Por: Ray, em 27.09.08 às 15:33link do post | adicionar aos favoritos

26 de Setembro de 2008

 

Ontem fui como de custume à biblioteca para aceder à net e poder blogar.

Acabei por não ter tempo para colocar post nenhum. a ligação estava mais mole que mel em dia frio, e com tanto comentário para ler e responder não consegui fazer muito mais.

Já percebi que tenho leitores assíduos. Sinto-me contente com isso. Estes “amigos virtuais” conhecem mais sobre mim que muitos dos meus amigos pessoais. Eu e o H. frequentemente falamos sobre eles, e o que vão colocando nos seus respectivos blogs.

Muitas são as vezes que por telefone falamos e perguntamos se a “andreiazinha” o “anaconda”, o “luar amigo” e tantos outros comentaram alguma coisa nos post que colocamos.

Sempre que apareçe um comentário por aqui fico com um sorriso rasgado.

Sempre fui alguem que gostou de comunicar, e afinal este é mais um dos meios de comunicação possiveis e receber um feed-back do que por aqui deixo é para mim muito bom.

Contudo um dos comentários, deixado por um(a) anónimo(a), referia-se à frontalidade e a maneira clara e descritiva com que escrevo alguns assuntos, nomeadamente sexo, e também a alguns erro e gralhas que tenho por todo o blog.

Lembrei-me de imediato da permissa com que abri o meu blog:

“Criei este diário, porque já é altura de tentar deixar uma pegada minha no mundo.

Este será sobre “as coisas vulgares que há na vida”. Na minha vida!

É um diário para maiores de 18 anos.

Para todos aqueles que tem alguma curiosidade sobre o que é a vida e os pensamentos de um homem gay e não tem coragem, ou ninguem a quem perguntar.

            Não tenho grandes pretenções literárias, aliás os erros ortográficos, de sintaxe e de pontuação serão constantes, portanto nem vale a pena me foderem a cabeça com isso.

Todos os comentários serão bem-vindos, sejam a dizer bem ou mal, e de gays ou hetros.”

Inicialmente o que agora público neste blog surgiu do diário que começei a escrever numa fase complicada da minha vida, em que apenas o pc tinha por companhia e nele começei a desabafar. Pode ser difícil de compreender mas ajudou-me a manter a sanidade mental e evitou que fize-se um grande erro (talvez o erro final) na minha vida.

Algumas semanas depois de iniciar a escrita, e após pensar muito sobre as consequencias que poderiam resultar de expôr-me intimamente na net, resolvi publicar estas entradas de diário num bolg. Sinceramente o intuito não foi chocar ninguem com a minha linguagem, antes a tentativa de reach-out e sentir que mais alguem nota que estou aqui.

O anonimato que a internet proporciona, ainda que viva numa cidade relativamente pequena e que quem viva nela e leia este blog com alguma facilidade me identifica, ajudou-me a dizer coisas que a mais ninguem diria (na altura o H. ainda não estava na minha vida). Relembro por exemplo a minha primeira vez com um homem, que aqui assumi sem nunca antes o ter dito a ninguem.

Com o passar do tempo e com o número de visitas a aumentar e com alguns poucos comentários que foram surgindo, e porque a minha vida felizmente deu uma volta e começou a entrar nos eixos, perguntei-me se valeria a pena continuar a manter o blog. A resposta não demorou. Claro que valia. Ainda que não tivesse acesso em casa à net, e tinha que contar com o escasso acesso público gratuito que há nesta cidade, continuaria a fazê-lo porque escrever tornára-se um hábito que muito prezo.

Espero que se de alguma forma ajudar, ou esclarecer alguem sobre o que pensa ou faz um gay, já é muito bom.

Pelos comentários percebo que uma grande parte dos leitores são mulheres e também muitos homens hetro. Ainda assim, espero que possa ajudar outros a verem a homossexualidade de outra forma.

Uma das razões pela qual descrevo de forma clara o que faço a nível sexual com outros homens, prende-se com algumas conversas que assisti ou participei com amigos hetros que não sabem de mim. A curiosidade ou falta de informação (e de imaginação) sobre de que forma é que se dois homens se podem amar e dar prazer.

Aos gays gostaria que as experiencias que aqui deixo, sobre a forma que me assumi, da reacção que obtive desse gesto, das minhas aventuras e sobretudo do meu amor e relação com o H., os facam sentir que não estão sozinhos, e especilamente aqueles que ainda não se assumiram que vejam que ser gay, é ser igual a muitos, e que ter uma relação estável e intensa com outro homem, embora por vezes complicada pelas regras sociais, é possível.

 Este post deve-se em grande parte ao comentário que um anónimo deixou aqui no blog. Fez-me pensar. Entenda-se que de forma alguma isto é um pedido de desculpa por algo que tenha escrito. Nada disso. Não tiro uma virgula ao que aqui escrevo. Serve apenas para relembrar o que escrevi logo no principio, e por estar mesmo no final do blog poder haver pessoas que não o tenham lido.

Gostaria de facto de poder escrever melhor, sem erros e com toda a correcção gramatical que a lingua portuguesa mereçe, mas não vou parar de escrever desta forma. Todos os dias um pouco melhor espero, mas ainda sem a perfeição.

Em relação a linguagem mais forte e descritiva, eu escrevo para mim. Para daqui a uns anos quando ler, poder regressar a cada um daqueles dias e ao ler poder recordar com o maximo de promenores possiveis todas as coisas que fiz.

Sem falsas modéstia espero que a minhas aventuras ou a falta delas, o que vou vivendo neste meu quotidiano e a minha escrita continuem a manter interessado quem já visita este blog e que prenda a curiosidade a mais alguns que por aqui passem.

R.

 

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Por: Ray, em 27.09.08 às 15:31link do post | adicionar aos favoritos

25 de Setembro de 2008

 

Um dos putos que agora vivem aqui voltou de lx ontem. O D. veio com um primo que entrou para a faculdade em lx para conhecer a cidade. Ambos são mesmo uns putos que nem barba tem.

Fui dar uma volta à cidade. Acabei por ver dois gajos que já papei e como é custume nem para mim olharam de frente.

Fui ao talho e como custume o gajo olhou para mim que se fartou. Acho graça.

O meu nino não vem cá hoje. Anda mesmo cançando e ambos concordamos que o melhor é mesmo ele descansar.

No final da noite fomos tomar café os 3. Como o primo esteve todo o tempo ao telemovel afastado de nós, ficamos os dois a falar. A conversa foi sobre a Madeira e em especial o carnaval na ilha. A determinada altura a conversa passou por gajos que se vestem de mulheres e o que ele pensa sobre isso. Embora o contexo fosse o carnaval, ele não gosta muito. Diz que se farta de rir, dos gajos que aproveitam a desculpa da máscara para soltarem a gaja que há neles. Mas que os gajos bixas lhe fazem impressão.

Calei e dei uma de hetro. Mas fiquei com a sensação que o D. pode ser um bocado homofóbico. Penso que talvez porque não terá muitos conhecimentos que sejam gays. Também ainda é muito novo.

Mal ele sabe que agora vive com um.

R.

 

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Por: Ray, em 25.09.08 às 15:28link do post | adicionar aos favoritos

     25 de Setembro de 2008

 

     Passei pelo blog só para responder aos comentários que surgiram nos últimos dias.

     A ligação a net está mais lenta que a justica potruguesa  e já estou  a deseperar.

     Amanha volto com novidades e post fresquinhos.

    R.

 

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Por: Ray, em 23.09.08 às 16:08link do post | adicionar aos favoritos

21 de Setembro de 2008

 

Mais um dia em casa.

As promessas de chuva dos gajos da metereologia não se confirmaram. O meu nino teve que abrir a esplanada.

Gostava de ir visitar a feira de tatuagens que há em lx. Mas não vai ser este ano. Ainda me despachei e vesti com o intuito de ir dar uma volta até a cidade, mas depois de tomar café acabei por não ir a lado nenhum.

Ao regressar a casa, lembrei-me que a lampada havia explodido ontem. Fui até ao Mestre Maco para ir comprar uma. Detesto lá ir. Mas como era o único sítio perto de casa que vendia lampadas, tinha mesmo que ser lá.

Esta loja está toda uma merda. Desarrumada, desorganizada e o atendimento é terrivel. Os funcionários literalmente fogem dos clientes. Se vêm algum num corredor vão por outro. Se lhe pedimos ajuda, ou dizem que não é com eles e que temos que procurar um colega dessa area, como se nós sobessemos quem trabalha em que area, ou então dizem que se não está na prateleira é porque não há.

Ainda hoje, no final de andar a correr atrás de uma funcionária e perguntar se havia uma lampada economizadora da potencia que pretendia,visto não a encontrar, levei a resposta do custume. “devem estar esgotadas” disse-me a gaja virando-me as costas de imediato. Voltei ao sítio das lampadas e no final de procurar bem, encontrei as tais lampadas que “estavam gostadas” em grande quantidade, misturadas com outra reveferencia e nenhuma delas com preços. Sempre que lá vou fico com uma vontade enorme de reclamar a sério. Mas hoje não estava para aí virado. Ainda estava meio dormente. Para a proxima não se escapam!

Vegetei em casa, a ver merda na tv e a teclar com o meu nino.

Ao final da tarde o telemovel tocou. Era o mesmo numero que me deu um toque ontem as 5 da manha. Quase de certeza que era o B. mas desta vez não era só um toque. Deixei tocar durante bastante tempo. Claro que não atendi. Que será que aquela alma quererá com estas atitudes....

Não me apeteceu cozinhar hoje. Pizza e os Simpsons foram o meu programa e ponto alto da noite!

R.

 

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Por: Ray, em 23.09.08 às 15:59link do post | adicionar aos favoritos

20 de Setembro de 2008

 

Com o tempo cada vez melhor e com o calorzinho bom que se sentia, fui-me aninhar na cama, começando a conformar-me com a sentença que não seria hoje que iria sair a noite com o meu nino. Jantei, fui tomar um café rápido ao sítio do custume e voltei para o conforto da camita. Como nada de jeito havia para ver na tv, liguei o pc para ver um dvd. Escolhi ver “ O Piano”.

Filme escuro e intimista. Além de gostar da história, acho a banda sonora extraordinária e a fotografia fabulosa! Aquela cena do piano na praia é quase poesia.

Outro bonus deste filme é as cenas de nú. Para os hetros a Holly Hunter, para os gays o Sam Neill, é dos poucos filmes de bom gosto que tem umas cenas de nú masculino frontal de forma clara e sem pudores.

Logo depois desta cena, o meu nino disse-me que começou a chover lá e que iam fechar a esplanada e que dentro de uma hora estaria comigo.

Fiquei extasiado. Como já não estava a espera desta notícia, não cabia em mim de contente. Já nem vi o resto do filme em condições.

Quando finalmente avisou que estava a sair de casa, levantei-me. Não tinha roupa nenhuma pronta para a night e tinha que ir passar a ferro. Apanhei um real susto.

Quando liguei o interruptor e a lampada literalmete explodiu e o quadro electrico disparou. Quase que me borrei todo.

Ainda demorei a escolher o que iria vestir. Mesmo sem termos falado muito nisso, quase de certeza que o destinho seria o bar gay aqui perto e queria ir bem vestido é que os gays são críticos terríveis. E embora seja um bar de provincia, o meu nino veste-se sempre tão bem que não o quero envergonhar!

Despachei-me, esperei pelo H. a fumar à janela. Estava mesmo uma noite optima. Depois de uns beijos aquando a chegada dele, rumamos para o bar.

Chegamos lá era quase uma da manha. Desta vez o bar estava muito mais composto. Mas inevitávelmente enquanto caminhavamos da porta até uma mesa (a única que estava livre) no canto do bar, tinhamos todos os olhares postos em nós! Afinal eramos carne fresca no pedaço!

Gostei da localização da mesa. Como era mesmo na parte final do bar, se alguem olhasse teria mesmo que dar nas vistas ao virar-se para trás! Quando nos sentamos e mesmo antes de pedirmos as bebidas, o H. reparou que estava lá um gajo que não parava de olhar para nós. Era o B. ainda andei com ele algum tempo. Conhecemo-nos no bar gay de T.N. e dai saiu uma pequena relação. Mais física que outra coisa.

O H. sabe quem ele é porque há um tempo atrás passamos por ele na estação de serviço na A1 de Aveiras (uma das mecas de engate gay no país) e aí lhe contei quem ele era. O B. é um tipo normal, nem bonito nem feio, bastante peludo, um bocado abixanado, em especial na intimidade da cama. Facto curíoso é ele trabalhar numa agencia funerária. É o gajo que conduz o carro funerário.

Sinceramente estava-me a cagar para o facto de olhar ou não para nós. Há muito tempo que não tenho contacto com ele, e nem preocupado estava.

O bar até estava muito bem guarnecido. Alguns gajos muito giros mesmo! E mesmo que não fassamos por isso, os olhares acabam-se por cruzar com um ou outro gajo. Acho que é normal! Como por exemplo o de três gajos que estavam de pé, perto do balcão na direcção da nossa mesa. Sempre que eu ou o H. olhavamos para eles, estavam a olhar para nós, e rápidamente viravam a cara para disfarçar. Acho engraçado. Mas um desses em especial não parava mesmo de me galar. Mesmo quando olhava ele não tirarva o olhar. Devia querer festa.

Entretanto o meu nino também devia estar a topar algum gajo, porque ficava aos minutos seguidos a leste da minha presença.

Uma coisa que me faz pensar um bocado é a atitude do H. nos espaços gays,

Por mais que uma vez me negou um beijo. Outras vi que embora não tira-se a cara sentia-o tenso com o facto de o estar a beijar, ou a fazer-lhe um carinho na cara, mão ou pernas.

Em qualquer outro espaço entendo esta atitude. Agora num espaço que é gay, onde podemos publicamente e sem pudores demonstrar o afecto que nutrimos, faz-me pensar. Não entendo o porque! Também não sou apologista de grandes agarranços, apalpões, nem daqueles beijos com a lingua até ao duodeno em público. Não é disso que se trata. Mas um xoxo, um beijo, um carinho. Ele não gosta que o faça e nem tenta faze-lo a mim. Será vergonha de mim? Será que não quer que se saiba que tem namorado?

Com isto na cabeça a noite já não soube tão bem como poderia saber.

Entretanto começou o show das travecas. Muita Celin Dion cantaram. Três canções, duas delas seguidas. Falta de bom planeamento. O som também estava uma merda. Estava muito alto e fazia grande distorção. Aliás o Dj estava bem era a lavar copos. Não fez uma passagem de jeito. Nem uma para a mostra. E a falta de ouvido na altura do show então mostra que o gajo defenitivamente não sabe o que faz.

Acabado o show decidimos vir para casa. Antes disse fui tinha que deixar algum do safari-cola que bebi, ali mesmo. Levantei-me e fui ao wc. Mesmo ao acabar de mijar, entrou o gajo que toda a noite me galou. Encostou-se ao urinol, e enquanto eu lavava as mãos não parava de olhar para mim e a mexer no pau. De certeza que não estava a mijar. Era um tipo baixito, ali no wc e por estar mesmo ao pé dele reparei que até nem era feio, e tinha um rabo bem redondinho e com muito bom aspecto. Quando sai consegui-lhe ver de raspão os grandes colhões que tinha. E ele sempre a sorrir e a olhar para mim.

Pagámos e viemos para casa. Enrolamo-nos logo num beijo e tudo o que se segue naturalmente.

Acabamos esta noite de amor, com a minha lingua a fazer-lhe um belo cunete e a minha barriga e peito a escorrer com leite derramado.

Ainda ficamos mais um pouco a namorar, mas já eram quase 4 da manha e o meu nino ainda tinha que fazer uma viagem grande para casa. Despedimo-nos e fiquei a espera que ele chegasse a casa para eu poder dormir também.

Logo que me ligou, disse-me algo que não estava mesmo nada à espera. Na auto-estrada a caminho de casa, passou por uma carro que lhe começou a fazer sinais de luzes. Ele consegui ver que era o B. foi sempre atrás dele e a determinada altura o H. teve mesmo que acelerar e bem para o despistar. Foi atrás dele quase até a saida da auto-estrada para casa do H.

Não estava a espera desta atitude do B.

Logo após as despedidas ao tlm, o meu tlm toca. Um numero que eu não conhecia. Foi só um toque. Desconfio que tenha sido o B. mas como já não tenho o contacto dele, não tenho certeza. Mas depois da presseguição do meu menino e o toque aquela hora, só podia ser ele.

Tentei adormeçer, mas ainda a pensar no porque do H. não me querer beijar no bar.

R.

 

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Por: Ray, em 23.09.08 às 15:57link do post | adicionar aos favoritos

20 de Setembro de 2008

 

Os gajos da metereologia prometerem mas não aconteceu.

Previam chuva e mau tempo em geral para o fim-de-semana e até agora nada.

Eu e o meu H. tinhamos falado que se concretiza-se a previsão estariamos juntos, mas nada. Estou de calçoes e t-shirt na esplanada e o meu nino a trabalhar na dele. Merda.

De manha até teve enublado, mas o tempo abriu e agora esta uma tarde linda. Setembro é fantastico, e seria ainda melhor se o meu amor estivesse aqui comigo. Mas a vida é assim!

Ontem tivemos juntos, não chegou nem a uma hora, mas é melhor que nada certo?

Pode ser que ainda chove hoje....

R.

 

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Por: Ray, em 23.09.08 às 15:55link do post | adicionar aos favoritos

19 de Setembro de 2008

 

            Hoje fiquei por perto de casa.

            Sao 4 da tarde e estou na esplanada. Não me apeteceu ir a lado nenhum.

            Acabei de ler o correio da manha, e estive a ler com atenção o artigo que fala do grupo parlamentar do PS e o que vai ser o debate e votação sobre o casamento homossexual.

            A directiva de voto é o “não”. Que merda.

            O “sim” é certo do Bloco e dos Verdes. O PCP é provavel que vote a favor também ou que se abstenha. O CDS-PP, vai nos brindar com um “não”. Embora seja dirigido por um gajo que “ engana bem, ou disfarça mal” tem a cara de pau de negar um direito a que lhe paga o ordenado. É mesmo uma bixa frustrada! O PSD no final das declarações da Manuela, é claro que vai ser “não” também.

            A única hipotese que vejo para isto ir a algum lado era haver liberdade de voto nesta matéria, mas pelo que li, não irá ser assim.

            Acho que ainda não vai ser desta que vamos ter direitos iguais.

            Não sei se casava, mas gostava de pelo menos ter essa opção.

            Na relação que tenho com o H. gostava de um dia poder casar com ele. Ainda há muito tempo para namorar-mos e nos conhecer-mos, mas acho que me casava com ele. Se pudesse. A merda toda é que nem sequer posso ter essa possibilidade.

            Considero-me uma pessoa racional, e por mais que tente não consigo ver nenhum argumento que fundamente o não poder casar com outro homem! A quem é que isto prejudicava?? Não entendo!

            Não é o facto de não me casar com o H. que me vai impedir de ser muito feliz com ele e de até podermos viver juntos e de na prática vir-mos a fazer uma vida de casados. Mas todos os outros benefícios que adevem do casamento são nos negados!

            Ontem ouvi alguem na tv a dizer que esta é uma rara oportunidade de fazer politica para o bem da nação. Oportunidade para fazer uma lei que não prejudica absolutamente ninguem, ao mesmo tempo que benificia muitos! Infelizmente não é desta que será aproveitada.

            Espero que pelo menos sirva para lançar o debate e quem sabe começar a alterar as mentelidades

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