O meu nome é Ray,e sou gay. Este será um blog sobre “as coisas vulgares que há na vida”. Na minha vida! É um blog para maiores de 18 anos. Para todos aqueles que tem alguma curiosidade sobre a vida e pensamento gay.
O que me dizes?
Por: Ray, em 13.10.08 às 21:31link do post | adicionar aos favoritos

             13 de Outubro de 2008

 

            Acordei com a garganta a arder. Foi lanchar e tive que voltar para casa. O corpo ainda está todo dorido das mudanças.

            Daqui a pouco tenho que ir para o bar.

            R.

 

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             12 de Outubro de 2008

 

            No final de corrermos para nos despachar e fazer o check-out antes do meio-dia, fomos até a fnac do chiado. Acabamos por tomar lá café.

            Como já eram horas de almoço, e nenhum de nós tinha muita fome, sugeri irmos ao “Subway” do Rossio. Já tinha saudades. Comia nesta cadeia muitas vezes quando vivi em N.Y. Adoro aquela sandes de almondegas e queijo. Acho que o meu H. é que não gostou muito.

            Tomamos café na rua Augusta e fomos para o parque das nações. Quando la chegamos começou a chover, e tivemos a fazer tempo no “Vasco da Gama” antes de irmos para o carro.

            Pouco tempo depois, o meu mano ligou-me. Ontem não haviam conseguido fazer as mudanças todas, e precisava que os fosse ajudar.

            Confesso que era a última coisa que me apetecia. Tinha pensado que ia ficar com o meu amor o resto da tarde enroladinhos na cama, mas familia é familia, e tinha que o ir ajudar. Voltamos para casa, mudei de roupa e o meu H. deu-me boleia.

            Fartei-me de carregar moveis e mais tretas. Mas acabamos. Tudo o que era volumoso ficou na casa nova.

            A meio da tarde fomos beber uma imperial. Estavam lá dois gajos que não pararam de olhar para mim. E olhavam-me de tal forma que até a minha cunhada notou e comentou comigo.

O meu mano veio pôr me a casa, e depois de um banho fui a correr para o bar. Tinha que ir trabalhar. Estava todo moido do fim-de-semana e depois das mudanças, mas a vida é assim.

            Adorei estes dias com o meu H. Amo mesmo muito este homem.

            R.

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Por: Ray, em 13.10.08 às 21:29link do post | adicionar aos favoritos

            11 de Outubro de 2008

 

            É tão bom acordar juntinho ao meu nino.

            Tinhamos pensando em irmos para lx, mas a ameça de chuva da metereologia, fez-nos repensar as coisas. Sem ter grandes planos traçados, despachamo-nos e fomos almoçar ao shopping aqui do burgo. Como não tinhamos mais nada pensado, resolvemos ir até ao Forum Montijo. Embora ainda seja longe, pelo menos sempre davamos um giro por um sítio diferente.

            Já no caminho, e a meio da ponte Salgueiro Maia, reparamos que o ceu estava todo limpinho e num vipe, decidimos que valia a pena arriscarmos ir para o Bairro alto. Voltamos logo para a cidade, e depois de enfiar meia duzia de coisas numa mala, partimos para lx.

            Já a meio caminho para a capital, liguei para a residencial Anjo Azul para ver se tinham quartos disponíveis. Não tinham nada. Completamente cheio. E a “Globo” também. A senhora que nos atendeu o telefone ainda disse que provavelmente uma outra que também é gayfriend, a “lua” qualquer coisa, teria uma quarto. Decimimos ainda assim, arriscar e continuamos o caminho.

            Depois de quase 40m às voltas no parque das nações à procura de um lugar minimamente seguro para deixar o carro, tivemos mesmo que o deixar num dos parques pagos. Pelo menos, sempre ficava minimamente vigiado.

            Ainda tivemos que fazer uma visita rápida à Zara e a Quebra-mar do “Vasco da Gama” para comprar umas camisas para vestirmos à noite.

Enfiamo-nos no metro e pouco tempo depois estavamos no Chiado. Subimos ao bairro alto e fomos até ao “Anjo Azul”. Embora não tivessem quartos, podia ser que nos ajudasem. E assim foi. A Senhora que estava na recepção indicou-nos umas três residenciais que embora não fossem gay, talvez tivessem quartos livres.

            A primeira que nos indicou estava também já cheia. Já a entrar em desespero começamos a rumar para a zona do rossio, que embora fosse um bocado longe, talvez lá houvesse algum quarto. Ao passar numa das ruas, o meu nino viu no final dessa mesma rua o sinal de uma residencial. Como não tinhamos nada a perder, arriscamos.

            Como tinham vaga, ficamos logo alí na “Residencial do Norte”. Quando subimos para o quarto é que foi pior. O quarto era mesmo muito mau! Pequeno, tecto baixo, e mobila horrivel. Nem tv tinha. O wc era claramente improvisado, e só dava vontade de rir. Mas pelo menos tinhamos um quarto e como era mesmo só para dormir umas horas e tomar banho, também não procuramos mais. Depois do meu nino tomar um banho, vimos no chão uma osga bébé. Fiquei a pensar, se esta era bébé, onde andariam os pais?

            O H. ainda andou a ver se os via algures no quarto, e decimos que o melhor era vir para o quarto mesmo muito bêbados para nem pensarmos mais onde raio estavamos a dormir.

            Depois do meu banho saímos para ir jantar. Ficamos logo num restaurante perto da residencial. A fome já era muita. Nas ruas eram só estrangeiros. Muitos espanhois e nórdicos.

            Fomos tomar café à “Brasileira”. Ainda era cedo para irmos para a night, e ficamos um bom bocado a ver quem passava. Realmente aquilo é mesmo uma zona de encontro para gays. Deu para lavar-mos as vistas em dois gajos mesmo muito giros que lá estavam, e infelizmente também estava lá um velho que não parava de nos fixar. E mesmo durante o resto da noite no bairro alto, andava sempre a ver se nos via e não parava de olhar e sorrir. Tinhamos mesmo que nos virar de costas para ver se ele percebia que não queriamos nada com ele.

            Demos uma voltinha alí pelas ruas do chiado, e fomos finalmente para o bairro alto.

            Começamos a noite no “Portas Largas”.

            Nada demais. Ainda estava tudo muito calmo. Embora já um gajo que estava sentado ao nosso lado, tivesse a galar o meu H.

            Dalí fomos para o “Setimo Ceu”. Ainda estava praticamente vazio. Pouco tempo depois de nos sentarmos, entrou um gajo que não parou de olhar mais para nós. Baixinho, nem por isso feio, com um belo rabo e pernas. Sentou-se ao balcão e até se virava para trás só para olhar para nós. Claro que de vez enquando também olhavamos.

            E assim começou a noite. De bar em bar, de esquina em esquina. A determinada altura havia tanta gente na rua que até fazia aflição. Muitos gays. Alguns muito giros, bastantes bichas, e alguns velhos.

            Engraçado é que o meu nino fartava-se de ser galado ou por velhos ou por bichas. Eu ainda troquei olhares com dois ou três gajos muito giros.

            O gajo que nos mirava no “Setimo ceu” até parece que andava atrás de nós. Para qualquer lado que fossemos, passado pouco tempo lá estava ele. Vimos também muitos dos gajos que haviamos visto no chiado enquanto tomavamos café. Em especial o raio do velho que não parava de olhar para nós.

            Embora da outra vez que lá fomos me tenha divertido mais, também gostei desta noite. Muito mais gente na rua, as vezes até demasiadas. Eram três da manha quando acabamos a noite. Os bares começaram a fechar e as nossas pernas começavam a dar sinais de cansanço. Enquanto falavamos um com o outro, o tal gajo que nos andava a perseguir toda a noite, acabou por se aproximar, e apresentou-se. Chamava-se Manuel, vivia em Londres, e era timorense.

            Perguntou-nos se eramos namorados, e logo que lhe dissemos que sim, o interesse dele diminui. Despedimo-nos dele e fomos para o quarto.

            Adormece-mos pouco depois.

            R.

 

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Por: Ray, em 13.10.08 às 21:28link do post | adicionar aos favoritos

            10 de Outubro de 2008

 

            Faz hoje um ano que conheci o homem que mais feliz me faz.

            Nunca esperei que o H. se apaixonasse por mim, e que me ame tanto como me ama. É facil cair de amor por ele. É lindo e um homem fantastico a todos os níveis. E faz hoje um ano que assim que o vi me apaixonei por ele. Amor à primeira vista.

            Já passamos por muito, e espero passar por muito mais ao lado de quem amo.

            Tinhamos falado de fazer uma serie de coisas para comemorar, mas com a oportunidade de trabalhar no bar, tivemos que refazer os planos. Porque não poderiamos estar juntos para jantar, o meu nino tirou a tarde de folga e veio ter comigo. Ainda tomamos café, mas ambos estavamos em pulgas para saber o que eram as prendas e fomos logo para casa.

            Eu comprei-lhe o novo perfume da Emporio Armani “ Diamonds”. Há um tempo atrás ofereceram-nos umas amostras, e ambos gostamos e sabia que lhe ficaria bem.

            Ele ofereceu-me uma pulseira linda da Fossil. Adorei. É mesmo o meu estilo. E ainda por cima, posso transformar a pulseira em relogio, bastando para isso comprar a

“máquina” .

            Foi divertido estar a ver as prendas e lembrar-mo-nos das pistas que demos um ao outro.

            Como os putos estavam em casa, aproveitei e apresentei o H. como meu primo, e que provavelmente de tempos a tempos ele era capaz de dormir lá em casa. Os putos tavam na boa com isso.

            Fomos dar uma volta à cidade e voltamos de novo para casa.

            Rápidamente foi altura de ir para o bar, e deixar o meu nino sozinho. Ele veio comigo e ficou um bocadito em casa do meu mano, foi tomar um café ao bar pouco tempo depois de abrir as portas, e veio para a minha casa. Hoje iamos dormir juntinhos.

            Despachei-me do bar o mais depressa que pude. Afinal de contas não é sempre que tenho um homem bom na minha cama a minha espera.

            Acabamos a noite a celebrar o nosso amor, com muitos jactos de leite.

            R.

 

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Por: Ray, em 13.10.08 às 21:27link do post | adicionar aos favoritos

            9 de Outubro de 2008

 

            O bar abriu hoje.

            Foi uma maratona para termos tudo pronto para abrir a porta. Não conseguimos tudo, mas não ficou muito longe do que devia estar.

            Faltou apenas algumas decorações, pendurar dois LCDs e o sistema de som não ficou bem no sítio, mas nada disto impediu a festa.

            Havia tanto para fazer, que ainda não sei bem como o conseguimos. Desdobramo-nos no dobro. Realmente nós so portugueses somos bons é no desenrascanso e tudo em cima da hora.

            As 19h ainda faltava encher os frios porque o carro distribuidor da Sagres ainda não tinha passado, lavar todos os copos porque o gajo que vendeu a maquina trouxe os cestos errados, e nem a maquina do café ainda havia chegado.

            Ainda tivemos um dos dijuntores do quadro electrico a explodir, com direito a faiscas a voar para todo o lado antes das 20h.

            Os patrões andavam num estado de nervos que até afligia!

            Mas o que é certo é que as 21h, estava eu a entrar no bar, de banhinho tomado e já havia clientes para entrar.

            Hoje foi só para amigos e através de convite. Festa com bar aberto. Nada mau!

            Foi bom ver pessoal que não via há montes de tempo. E foi engraçado ver as caras de alguns deles. Afinal em Maio havia sido eu também a fechar o bar, e agora lá estava eu de novo na re-abertura. Saí de lá já passava das 4 da manha.

            Felizmente que amanha vou ver e estar com o meu nino. Estou cheio de saudades dele.

            R.

 

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