15 de Novembro de 2008
Hoje sinto-me cansado e pensativo.
Embora ontem até que para sexta-feira nem houve muito trabalho, a noite ainda rendeu bem.
Como prometido o meu nino foi lá ontem, (e hoje também deve vir com umas amigas). Estava tudo a correr muito bem, conseguimos estar a falar, ele conheceu mais alguns amigos do bar (que não sabem que eu sou gay). Ainda falou com a S patroa, e a S. amiga lá do bar, afinal somos todos da mesma aliança no travian, e eles só se conhecem através de msg no jogo. Achei muito giro.
Mas sabia que a situação era boa demais para durar. De repente oiço o tlm a dar um toque de sms. Fui ver. Era uma sms do L. Não tinha nada demais, apenas a perguntar-me se tudo estava bem. Mas foi o suficiente para o H. se alterar e se sentir mal. Antes de conseguir falar com ele e tentar-lhe fazer ver que não tenho culpa nenhuma que o outro ainda me mande sms, o bar encheu um pouco mais. E inclusivé chegou o meu mano e a minha cunhada, que se como é obvio ficaram a conversar com o H. e eu já não estive maneira de falar com ele sobre nada.
Entre trabalho e dois dedos de conversa aqui e ali, o tempo passou. O H. foi para casa e eu fiquei ali a pensar e com o forte sentimento que já havia merda entre nós.
Com o avançar do tempo, entravam e saíam clientes, até que entraram dois gajos. Um é daqueles já faz parte da mobilia da casa, e desta vez vinha com um gajo que eu nunca lá tinha visto. O gajo nem era bonito, mas estava muito bem vestido. Estilo betinho, com uma barriguita, como tinha 3 botões da camisa abertos vi que era mesmo muito peludo. O pior é que começei a perceber que o gajo fartava-se de olhar para mim. Sempre que eu olhava, ele estava a olhar para mim. Uma das vezes, enfrentei o olhar, e ele não desviou. Ficou ali a olhar-me nos olhos, até que fui eu a desviar o olhar. Já me estava a passar. Pareceu que me estava a galar alí, ao pé do amigo, e eu a trabalhar. Estava mesmo com medo que alguem mais notasse.
Ainda lhe consegui ver o enxumaço, como ele estava com calças claras, via-se bem, mas não parecia nada bem dotado. Um pau canito e extranhamente ajeitado para a direita.
Quando me apercebi que o gajo não parava de olhar, fazia tudo para evitar estar por perto dele. Mas eles meteram-se ao balcão e não consegui fugir muito mais.
Com o andar das horas e das imperiais que bebiam, eles ficavam cada vez mais bêbados. A determinada altura, enquanto eu fumava na ponta do balcão, ele vira-se para mim e para o outro amigo dele e diz: “Tenho que me ir embora. Não posso me embebedar. Tenho que ir cobrir. Ou me vou embora, ou tenho que tratar disso aqui.” E ficou a olhar para mim. O amigo ria-se, e eu só lhe respondi que a unica coisa em que o poderia ajudar era dar-lhe uma camisinha. E rimo-nos todos. Mas não achei muita graça.
Passado pouco tempo, duas imperiais depois, volta a ter esta conversa, desta vez só para mim. Nem lhe respondi. Acho que se não fosse a situação que se tinha passado antes com o meu nino, se não tivesse preocupado e triste, até tinha achado piada a este flirt e até ter feito mais flirt, so para ver se o gajo se espalhava ao comprido ao pé do amigo.
Felizmente eram horas de bazar e eles sairam antes de mim, e não tive que falar mais com ele.
Quando cheguei a casa e liguei o pc. foi ao blog do meu lindo, e vi que as coisas não estavam nada bem. Já nem sei mais o que fazer.
Não respondo as sms do outro já mesmo para não o encorajar, já lhe disse que tenho namorado, não sei mais o que fazer. Mas sei que H. pensa que não faço nada para isto para de aconteçer.
Enfim..... Há mesmo noites de merda.
R.