O meu nome é Ray,e sou gay. Este será um blog sobre “as coisas vulgares que há na vida”. Na minha vida! É um blog para maiores de 18 anos. Para todos aqueles que tem alguma curiosidade sobre a vida e pensamento gay.
O que me dizes?
Por: Ray, em 05.01.09 às 21:19link do post | adicionar aos favoritos

5 de Janeiro de 2009

 

 

 

Esta foi a minha primeira vez a ser desafiado para este tipo de coisas.

Este foi-me proposto pelo ALGBIBOY. E ainda me fez pensar um bom bocado.

As regras são as seguintes:

 

1. Escrever uma lista com 8 coisas que sonho fazer ou que quero que aconteçam este ano
2. Convidar 8 bloguistas a responder ao mesmo.
3. Comentar no blog de quem partiu o desafio.
4. Comentar no blog de quem desafiamos.
5. Mencionar as regras.

 

Assim sendo aqui deixo o que gostaria de concretizar em 2009:

 

1.      Manter a saúde que tenho.

2.      Manter os amigos que tenho.

3.      Perder parte do orgulho, que por vezes me faz perder muito

4.      Conseguir um melhor emprego, que me realize.

5.      Conseguir cada vez mais amar o homem que me ama.

6.      Todos os dias aprender algo novo.

7.      Sentir-me melhor com o que tenho.

8.      Conseguir realizar mais que apenas 8 coisas.

 

Listado isto, passo o desafio a:

 

Mundo gay (quase) perfeito!

puzzle of my life

diário de um frustrado

Viajo ao som de um silêncio único

100jeito

Até onde puder ir...

O diário da nossa recuperação...

O Tenrinho

 

Espero que os desafiados respondam positivamente.

R.

 

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O que me dizes?
Por: Ray, em 05.01.09 às 19:14link do post | adicionar aos favoritos

3 de Janeiro de 2009

 

Como o tempo estava de chuva o meu nino não teve que abrir o tasco dele.

Logo depois de almoçar veio ter comigo. Nem sequer quis vir ter comigo ao apartamento, disse-me para me despachar e que nos encontrariamos no café do custume.

Depois de chegar e tomar café, seguimos para o Forum Montijo. Ando a precisar de comprar uma roupinha, e queria aproveitar os saldos. Queria ir ver se encontrava algo de jeito na Zara e assim, e ainda aproveitava-mos para ver se havia uma aliança igual a que o H. perdeu.

Pelo caminho, ainda tentei dar-lhe um beijo, que seria o primeiro do dia, mas ele não quis aceitar e fugiu com a cara.

Quando chegamos ao Montijo apanhamos montes de transito. Parece que toda a margem sul resolveu ir aquele espaço. Ainda assim tivemos sorte, estava um carro a sair e conseguimos um lugar mesmo a porta.

Logo que entramos, fomos ao wc, e regalamos os olhos numa grande pila de um gajo que estava ao nosso lado nos urinois.

Quando finalmente chegamos a ourivesaria, e começamos a ver as alianças, tivemos azar. As que havia do mesmo modelo eram todas ou muito grandes, ou muito pequenas. Tivemos que optar por outro modelo. E assim hoje temos alianças novas. Estas sao mais finas que a outra, e na minha opinião muito mais “aliança classica” mas gosto mesmo muito. Resta saber quanto tempo o H. a irá usar antes de a perder.

Já com a nova anilha no dedo, e com os pés a caminho das lojas de trapos, reparamos que por ali andavam 2 ou 3 casas gays também.

E aqui começou a minha frustração. Não encontrei nada que gostasse.

Na Zara era tudo feio, na Springfield a roupa só me fazia lembrar os morangos com açucar, na H&M ou era tudo muito “beto” ou nada tinha a ver com o meu estilo.

O H. bem que tentou, dar-me dicas, revolvia as preteleiras todas à procura, mas tudo o que me mostrava eu não gostava. Sei que o deixei um pouco frustrado, mas não mais do que eu estava. Até me doia a cabeça com a revolta que sentia por não ser capaz de encontrar algo que gostasse para comprar.

Acabei por trazer apenas um polo da Quebramar. Não por ter gostado assim tanto dele, mas apenas para não deixar o meu nino tão triste.

Jantamos por lá rápidamente e voltamos para casa. Tinha que ir trabalhar dali a uma hora e pouco e decidimos vir pela auto-estrada.

Já na ponte Vasco da Gama, tentei dar-lhe de novo um beijo, e obtive a mesma reacção. Não o quis. Também não insisti mais.

Quando passamos na area de serviço de Aveiras, tivemos que parar. Quando fomos mijar, vimos de novo uma pila enorme. O gajo ficou a uma boa distancia do urinol, abriu as calças todas, e sacou do bacamarte para fora na boa, e ali ficou distraido. Acho que nem reparou as vezes que eu e o H. olhamos para aquele monumento.

Quando já estavamos a entrar para o carro, o meu nino teve uma dor de barriga e teve que correr para a sanita. Coitadinho.

Enquanto estava ele a cagar, fiquei a pensar nos acontecimentos do dia. A frustração de não ter conseguido comprar roupa nenhuma, e a tristeza de sentir que o meu nino me anda a evitar, encheu o meu coração de tristeza.

Já a caminho de casa, no escuro da A1 ainda chorei sem o meu nino notar.

Apesar de pelo caminho ter-mos falado nisso, ele diz que não, que é da minha cabeça. Mas sei que não é. Algo se passa e eu não sei o que é!

Quando estacionou para me deixar sair, então sim e em jeito de despedida demos o primeiro e único beijo do dia.

Não acho normal. E é completamente diferente do que era à uns meses. Todo o dia juntos, e nem um carinho, e apenas um beijo. A caminho do bar, pelas ruas desertas chorei de novo.

Fiquei de tal maneira triste que até o J. reparou e me perguntou que tinha, que até a musica que estava a passar era triste e surombática! A custo lá mudei de tom, e tentei animar-me, mas de facto não passava de uma mascara que coloquei.

Algo se passa, algo mudou e não entendo.

R.

 


O que me dizes?
Por: Ray, em 05.01.09 às 18:24link do post | adicionar aos favoritos

2 de Janeiro de 2009

 

O puto que era meu colega lá no bar foi despedido. Não entendi bem porque, mas também não preciso. Sei que o J. se passou de vez com ele e agora já não está lá. Conclusão: sobra para mim. Era para estar de folga até dia 5, e hoje já tenho que ir bulir.

Mas começando com o acordar.

Dormi-mos até tarde. Como sempre sabe muito bem abrir os olhos e ver logo o meu nino. Ainda tivemos montes de tempo na cama, a conversar e a brincar antes de nos levantar e entramos no banho.

É verdade, depois de puxar por ele, o meu nino agarrou-se aos nossos paus, e esgalhou-me uma. Soube-me mesmo bem. Normalmente não me consigo vir logo que acordo, mas com a tesão com que andava, não demorou muito até que a perna e a zona a volta do pau dele se ficasse cheio do meu leite.

Depois do banho, vestir e sair para o café.

Quando voltamos para casa reparei de novo que o meu nino não reagia como antes aos meus avanços. Tivemos a ver tv, de volta do pc até que chegou a hora de ir jantar.

Deixou-me no bar e seguiu para casa.

A noite no bar foi muito boa. Sempre a entrar clientes.

Quase no final da noite, eu, o J. e o S. estavamos a conversar, quando derrepente começam os dois a falar sobre gays, sem eu perceber muito bem como é que a conversa virou para este assunto. 3 gajos, a beber umas minis, a falar de tattuagens e derrepente a falar de homossexuais.

Fizeram os dois questão de me dizer que não tem nada contra, que até conhecem e tem amigos que são gays, que no trabalho por vezes tem que lidar com homens gays, isto com montes de exemplos, e para rematar o J. disse que até se alguem trabalhasse no bar que fosse gay não haveria problema nenhum.

Sinceramente não entendi, se foi por acaso que esta conversa surgiu, ou se teve alguma coisa que ver com o facto de eu ter aparecido com o H. na vespera e no dia de ano novo e agora eles suspeitarem de algo. Tempo o dirá!

R.

 


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Por: Ray, em 05.01.09 às 04:38link do post | adicionar aos favoritos

1 de Janeiro de 2009

 

É sempre tão bom acordar juntinho ao meu homem.

Embora o acordar foi bastante ressacado, já passava das 14 quando nos levantamos, tomamos banho juntinhos e fomos para o café. Estavamos mesmo a precisar da cafeína.

Como havia sobrado muita, muita, muita comida ontem, fomos convidados a voltar, no final da tarde para ajudar a comer tudo aquilo.

Tomamos café e seguimos para casa da festa.

Quando chegamos ainda não havia lá ninguem. Fomos à procura de um café para reforçar a dose bebida antes.

Quando voltamos, elas tinham acabado de chegar. Estacionamos e fomos para a segunda parte da engorda.

Passado uns minutos já lá estava o grupo todo de novo. Começamos a enfardar e a jogar Uno.

Tivemos que explicar as regras ao H. e a outro casal que também não sabia, mas posto isto, divertimo-nos á brava.

Foi bom ver o meu homem muito mais à vontade, e a divertir-se com os meus amigos.

Jogamos, comemos e bebemos (muita cola) durante horas, até que foi altura de vir para casa de novo. Ainda fomos ao bar beber um descafeinado ao baar e caminha com os nossos corpinhos.

Ficamos a conversar, jogar travian e a ver tv um bom bocado, até que deu a fome ao meu nino. Levantamo-nos e fomos para a cozinha fazer ovos mechidos com salsichas. Já passava das 3 da manha quando nos sentamos na cama a comer. Acho que foi a primeira vez que fiz isso.

Acabamos por adormecer. Não fizemos amor. Por varias vezes o H. evitou os meus avanços. Deve ser do cansaço. Mas estranhei.

R.

 

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Por: Ray, em 05.01.09 às 03:54link do post | adicionar aos favoritos

1 de Janeiro de 2009

 

Ano novo.

Altura para contar como foi a passagem de ano.

Eu e o meu nino tivemos juntos, numa festa que nunca pensei acontecer.

A S. e as amigos do bar, como já o fizeram o ano passado, organizaram a passagem na casa de uma delas, e toda a semana andaram-me a perguntar se já tinha planos, e se não queria me juntar a eles, que poderia levar quem eu quizesse.

Como quem eu gostava de levar era o meu H. fui sempre dizendo que logo veria.

Lá falei com o meu nino, e como não tinhamos mais planos, decidimos ir. Mas ainda tinha que arranjar uma desculpa para aparecer lá em casa com um amigo.

Nenhum deles sabe que sou gay, e todos sabem que tenho alguem especial na minha vida, mas pensam que é uma menina.

Inventei então uma mentira. Que a tia da minha “nina” tinha falecido e que fiquei sem planos, e que o meu amigo H. também não tinha sitio para ir, claro que aceitaram, eles já conhecem o H. de algumas vezes que ele foi lá ao bar, e porque todos jogamos travian na mesma aliança.

Antes de irmos lá para o apartamento, logo que o meu nino chegou, fomos tomar café com o meu mano e cunhada. Ainda tivemos um bom bocado à conversa, até que tivemos que sair para ir comprar champanhe para não aparecer-mos de mãos a abanar. Como o mano também precisava de ir ás compras fomos os 4 para o modelo.

Quando chegamos ao estacionamento perto da casa do mano para os deixar, alguem se lembrou de ir beber mais umas minis. Tentei dizer que não, fiz sinal ao meu nino e disse-lhe que ainda tinha que ir ao shopping e só faltava 15m para fechar, mas ele não me ligou. Saimos todos do carro. Eles foram beber, e eu não.

Há anos que tenho a tradição de comprar hoje os boxers para usar nesta noite. Ou azuis ou vermelhos e dourados, sempre minutos antes da loja fechar. É uma daquelas coisas que gosto de fazer. Pode ser uma suprestição estúpida, mas é minha!

Este ano foi vencida por uma nini. O meu nino não foi comigo. Fiquei mesmo muito triste. Ele preferiu ir beber do que me fazer esta vontade.

Entramos no carro, comigo triste, fomos até casa para eu poder então vestir uns outros boxers azuis, demos um beijo e fomos para casa da S.

Fomos os primeiros a chegar. So estava a dona da casa e a irmã.

Metemos logo as mãos ao serviço. Eu na cozinha, e o meu nino a acender a lareira e a começar a assar os chouriços, farinheiras e tudo o mais.

Conforme o resto da malta foi chegando, fui apresentando o H. e além do nome proprio dizia também os nicks do travian, tinha a sua piada. No total eramos 9.

Enquanto acabavamos os petiscos ia-mos conversando e bebendo umas minis, e via o meu nino a conversar também e a divertir-se. Pelo menos parecia-me.

Lá nos sentamos à mesa. E começamos a enfardar. Salgados, queijos, enchidos, e muito marisco.

Conversa, piadas, alcool e muita comida. A esta altura já os pcs debitavam aquelas canções que gostamos e sabemos de cor!

Tao depressa estavamos de volta do camarão, como cantavamos em coro as canções do Paião e das Doce.

Como eramos todos amigos, com muitos gostos em comuns, a animação é garantida. Em especial eu e 3 delas somos loucos por musica portuguesa dos anos 80. sabemos uma quantidade infidavel delas de cor, e da mesma maneira que fizemos o ano passado, tivemos que passar em revista o maximo possivel, a cantar bem alto, algumas delas até coreografia já temos. A esta altura da noite o meu nino já estava com um bom andamento nas minis. Sinceramente não sabia se estava a divertir.

Foi sempre a abrir até perto da meia-noite. Só tivemos tempo para ir buscar o espumante, as colheres de pau para fazer barulho, e ir-mos para a varanda.

As rolhas saltaram, as passas foram comidas, e os beijos e abraços dados. Fiquei com uma vontade enorme de poder dar um grande beijo ao meu nino, mas ali não podia.

Passado as badaladas, e muito, muito champanhe, a S. o J. e o S. tiveram que sair para ir para ir abrir o bar. Nós ainda ficamos mais um pouco.

Ainda emburcamos mais umas garrafas de bolhinhas a ver os genéricos de desenhos animados (e a canta-los claro) da nossa infancia.

Chegou então a altura de sair-mos todos. Foi aí que me apercebi que o H. estava já bem bebido, e ainda tinha que conduzir.

Com a unica que não bebeu no carro a nossa frente, lá fomos devagar e por estradas onde provavelmente não apanhariamos policia. Felizmente chegamos a casa, deixamos o carro e fomos no carro dela até ao bar.

Quando lá chegamos estava cheio. Já lá estava o mano e cunhada também.

Mais umas quantas garrafas de champanhe, imperiais e shots. O H. teve que se sentar e mais nada bebeu toda a noite.

Por volta das 4 e pouco alguem se lembrou de irmos para a disco cá da cidade. Não me estava nada a apetecer, mas como o H. queria, la fui também. Foi engraçado ver o meu nino a dancar.

Saimos de lá já passava das 6, e viemos directos para casa. Quando voltei do wc já o H. dormia. Entrei na cama, e adormeci também abraçadinho a ele.

A nossa primeira passagem de ano juntos.

R.

 

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