O meu nome é Ray,e sou gay. Este será um blog sobre “as coisas vulgares que há na vida”. Na minha vida! É um blog para maiores de 18 anos. Para todos aqueles que tem alguma curiosidade sobre a vida e pensamento gay.
Por: Ray, em 02.09.08 às 16:25link do post | adicionar aos favoritos

27 de Agosto de 2008

 

Hoje acordamos mais tarde do que estava planeado, mas que se lixe, afinal estavamos de férias, e soube bem dormir.

Tratamos de nós, e saimos para o café, e aí começou a aventura que iria durar dois dias.

A caminho do café o meu nino reparou que tinha sapatos trocados. Ou seja, tinha um sapato de cada. Ambos castanhos, mas de modelos diferentes. Andou os últimos dias assim para todo o lado e só hoje é que reparamos. Aqui fica a foto.

.

Tivemos que tomar o café a correr e fez-me ir para a cidade para comprar sapatos.

Com uns sapatos de vela novinhos nos pés, apanhamos um taxi, compramos bilhetes, e em menos de uma hora estavamos a sair na estação de Sta Apólina Lx, um saltinho para o metro, e saida directa no largo do Chiado em frente à Brasileira. E este foi o arranque para mais uma aventura.

No meio da limpeza que dei ao quarto a semana passada, devo ter deitado fora a folha onde estava o mapa e o endereço da pensão. Então andamos as voltas no bairro alto à procura da residencial. Tinha uma noção alargada do sitio onde era, mas não me lembrava de nada em concreto. Nem o H. Ainda assim, encontramos o sitio em menos de meia hora. Correu bem. Encontramos o “Anjo Azul”.

Fizemos o check in, deixamos as malas no quarto, pegamos num dos mapas para turistas que estavam na recepção e fizemos-nos a cidade. Tinhamos que ir comer algo e rápido. Já passava e bem das 15h.

Queria ir ao Hard Rock Café, que fica nos restauradores e o maneira mais rápida de lá chegar era pelo elevador da glória. Coisa que já há muito tempo queria andar. Eu gostei. O meu nino nem por isso. A viagem valeu a pena. Além de uns turistas bem bonitos, ao lado do meu nino estava sentado um homem que tinha um enxumaço que nem parecia normal. Parecia que tinha uma bola de baseball enfiada nas cuecas. Era mesmo enorme. Mas o que era importante é que haviamos chegado e era só atravessar a avenida para o outro lado.

Chegamos, entramos e fomos directos para o 1º piso. Adorei o espaço. E o serviço também. Nem a decoração nem o atendimento ficam a dever nada aos que eu conheço. O de N.Y. e o de Madrid. Simplesmente adorei.

Pedimos nachos (que descobri que o meu nino não gosta) e uns hamburguers que pela descriçao no menu pareciam optimos. Atacamos logo os nachos, deliciosos, que me trouxeram memorias dos meus dias nos estados unidos, e quando chegaram os hamburguers percebemos que tinhamos um problema. Eram grandes demais. Enormes! Não consegui acabar, nem o meu amor.

Enquanto comiamos apercebi-me que neste restaurante eles tem uma tradição americana. Quando alguem faz anos, juntam-se os empregados de mesa daquele piso para juntos cantarem os parabéns na mesa. Logo que a menina que nos estava a atender voltou a mesa disse-lhe que o meu amigo fazia anos. O que não é verdade, mas isso ela não sabia. Acabamos de comer, nem tivemos capacidade para pedir sobremesa, apenas a conta, e no final de pagarmos quando nos dirigiamos para as escadas quando derrepente vem a tipa que nos estava a atender, mais umas empregadas, de vela na mão a cantar os parabens ao H.

Assim que saimos, quase me mijei de tanto rir.

Estavamos mesmo atulhados de comida, e começamos a andar para tentar desmoer. Fomos a pé até ao terreiro do paço, e quando lá chegamos o meu amor lembra-se de irmos atravessar o tejo num cancilheiro. Assim, metemo nos no barco em direcção ao Barreiro, chegamos lá e voltamos para trás. Eu curti. Especialmente a viagem de volta. Havia mais ondas e o barco balançava mais. O H. não gostou. A cara dele fez-me lembrar a cara que fez quando andamos no teleférico no parque da expo. Fartei-me de rir.

Saimos do ferry, demos mais umas volta pela baixa, tomamos café na Brasileira,  e rumamos de novo ao bairro alto para o hotel. Chegamos, e fomos para a janela fumar um cigarrito, e galar o gajo louro que estava no pequenito quintal que o quarto dele tinha. Que corpão! Entretando fomos ao banho e vestir. Antes de sair ainda fomos para a janela fumar mais um cigarrito. Estavam hospedes de três quartos à janela, muito giros todos eles, e falavam françês. Também se fartavam de olhar para nós. Fechamos a janela, demos uns beijos e tavamos prontos para a noitada no bairro alto.

R.

Palavras-chave: , , ,

De
( )Anónimo- este blog não permite a publicação de comentários anónimos.
(moderado)
Ainda não tem um Blog no SAPO? Crie já um. É grátis.

Comentário

Máximo de 4300 caracteres



Copiar caracteres

 



O dono deste Blog optou por gravar os IPs de quem comenta os seus posts.

Setembro 2008
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5
6

7
8
9
10
12
13

14
15
17
19
20

21
22
24
26

28
30


O que procuras?
 
subscrever feeds