12 de Dezembro de 2008
Hoje mais uma vez andamos ás compras.
Ou melhor o meu nino andou. Eu agora aprendi a entrar nas lojas com as mãos nos bolsos e a não tocar em nada.
Ficamos pela cidade, e fomos ao shopping.
Já no final de tudo resolvemos jantar por ali mesmo. Quando estavamos a entrar nas escadas rolantes para o piso dos restaurantes, o G. disse-me para ir com ele ao wc rápidamente. Olhei para ele com cara de admiração. A caminho disse-me que sem querer olhou para um gajo que por sua vez olhou também e agora vinha atráz de nós e ele queria ver se nos seguia até ao wc.
Entramos, eu fiquei num urinol e ou meu G. no da outra ponta. Passado segundos o tal gajo entra e mete-se no urinol mesmo ao lado do meu homem que quase se enfiou todo dentro do dele. Como eu estava a alguma distancia conseguia ver-lhe o pau. Já estava teso. O G. rapidamente acabou e foi lavar as mãos. Eu fiquei mais um pouco só para ver o que acontecia. O tal gajo começou a afastar-se um pouco para eu lhe ver o pau enquanto tentava ver o meu também. Por acaso ele tinha um belo pau.
Sai também e fui lavar as mãos. O gajo continou no urinol e sempre a olhar para nós!
Quando saimos do wc consegui de novo ver o pau do gajo.
Já a caminho do jantar, enquanto falavamos do gajo, foi quando o reconheci!
Eu já o tinha comido. É um gajo novo, surdo-mudo, tem um belo pau e cu. Peludo e gosta de levar com ele todo!
A última vez que o vi, foi já há mais de um ano, quando fui a toirada. No intervalo fui ao wc e ele estava lá. Viu-me e como não havia lugar no urinol eu entrei num cubiculo onde está a sanita, e mal eu entrei e sem ter tempo para fechar a porta o gajo entrou comigo.
Naquele dia passei-me. Estava o wc cheio, e não queria nada ali. Naquele dia mandei-lhe um olhar daqueles, e nem mijei. Abri a porta para sair dali, o pior foi que assim que abro a porta e ponho um pé fora, apareçe um homem de frente para entrar, e assim que este abriu a porta viu o tal gajo lá dentro também. Fugi dali a sete pés.
Não percebi se hoje o gajo me reconheceu a mim e foi por isso que veio atráz de nós, ou se foi apenas por ter trocado olhares com o meu nino.
É estranho ver antigas curtes, mas não sinto nenhuma saudades daqueles tempos.
O meu nino é tudo o que preciso!
R.