19 de Janeiro de 2009
Mais um fim-de-semana que acabou.
Este foi tipo montanha russa. O sábado uma bosta e um domingo fantástico.
No sábado o H. resolveu fazer uma coisa que para mim só tem um nome: Birra!
No final de sair da esplanada dele, disse-me que ia tomar banho por-se todo pipi para vir tomar um copo aqui no bar. Tentei-lhe fazer ver que não valia a pena. Iria fazer montes de km, gastar dinheiro em gasoleo e portagens, para beber um café e uma cola, e passado pouco tempo voltar para casa. Conhecendo-o como conheço, sabia bem que ia ficar lá num canto e nem falavamos como dever ser, nem ele se divertia nada.
Foi o pior que fiz! Amuou. Desde que lhe disse aquilo, nem sem bem que objectivo poderei dar as sms e conversas que tivemos. Dizia que havia algo no bar que eu não queria que ele soubesse, que nunca queria que ele viesse cá, que não o queria ver....etc. E por mais que lhe disse-se que não, e que lhe disse-se para ir beber um copo por perto dele, dizia que não. Que já não tinha vontade de nada, que ia ficar em casa. Felizmente mudou de ideias e sempre foi beber um descafeinado e encontrou uma amiga e sempre se acalmou e distraiu um pouco.
Ainda bem que não veio. A noite foi muito trabalhosa, não teria tempo nenhum para ele, e nenhuma das pessoas que ele conhece da passagem de ano lá apareceu!
No domingo como estava a chover, não foi trabalhar, e veio ter comigo. Por coincidencia a dona da casa onde se fez a passagem de ano convidou-nos para ir lá lanchar para acabar-mos com alguma da comida que tinha sobrado na passagem de ano e estava congelada.
Claro que queriamos ir. Fiquei mesmo muito contente porque ela também queria que o H. fosse. Foi mesmo ela a insistir para eu o convidar.
Como seria só no final da tarde, tivemos tempo para dar uma voltinha e namorar-mos um pouco.
Depois de alguns desencontros, acabamos à porta do prédio dela, à espera que ela também chegasse. E aconteçeu algo que não estava nada à espera.
Enquanto conversava-mos na rua, aproximei-me dele já nem sei bem porque e ele espeta-me um beijo na boca. Ok. Era de noite e provavelmente ninguem viu. Mas gostei mesmo muito deste beijo. Assim do nada, no meio da rua, ele deu-me um beijão!
Depois de enfardar-mos alguns kilos de camarão, muito pão, tostas, paté e queijos, foi altura de jogar uno. Adoro este jogo. E em especial a maneira que o jogamos. Já temos as nossas próprias regras.
Como tudo o que é bom depressa acaba, era altura de ir para o bar bulir. Mesmo que o J. me tenha dito que ele iria abrir o bar e que poderia estar mais tempo com o pessoal, não é bom exagerar, certo!
Adorei este dia. Ter estado com o meu nino foi fantástico. Senti-me mesmo muito, muito bem e feliz!.
R.