21 De Maio de 2009
O factor “B” não é mais que o factor “Barman” ou dito por extenso o factor de “Estou aqui com um amigo que nunca veio ao bar e vou chamar o barman pelo nome e fazer-me como se fosse amigo dele para impressionar o meu amigo”.
Quase todas as quintas-feiras passo por isso. Quando me apetece até lhes dou conversa e ajudo na farsa, mas a maior parte das vezes simplesmente ignoro.
Outra coisa que me deixa pouco há vontade é que a qualquer lado que vá, já há pessoas a cumprimentarem-me na rua, e a acenarem-me nos cafés e restaurantes! E quando por vezes esses acenos são na rua ainda oiço “é o senhor do Bar” dito entre dentes para explicar a quem os acompanha quem eu sou!
Se por vezes tem a sua graça, a verdade é que a maior parte das vezes não! É que ainda por cima sou terrível com caras e nomes, e quando me saúdam eu respondo, mas não tenho qualquer noção de quem é, ou de onde o conheço!
A par deste sintoma existe outro também muito popular. O factor “PD” de porteiro de discoteca!
Ainda assim, prefiro sofrer de factor “B.”
R.