O meu nome é Ray,e sou gay. Este será um blog sobre “as coisas vulgares que há na vida”. Na minha vida! É um blog para maiores de 18 anos. Para todos aqueles que tem alguma curiosidade sobre a vida e pensamento gay.
O que me dizes?
Por: Ray, em 29.09.08 às 16:43link do post | adicionar aos favoritos

27 de Setembro de 2008

 

Jantei tarde. Ainda estava a sentir-me cheio do Macds.

Embora não me apetece-se sair para o café, resolvi ir. Pelo menos apanhava ar.

Maldita hora em que resolvi ir. A mandar sms ao meu nino, e a pensar não sei bem em quê, saí de casa de assim que a porta do prédio bateu forte atrás de mim, veio-me à cabeça que me não tinha trazido as chaves.

Vi logo que estava lixado. Já passava das 22h, e não havia mais ninguem em casa. Tentei não me preocupar muito e segui para a esplanada do custume e tentei pensar em soluções.

Tomei café e a única solução que via, era ligar à senhoria. A caminho de casa, liguei-lhe. Não atendeu. E para piorar as coisas o tlm começou a avisar que a bateria estava fraca. A situação estava a piorar. E o meu nino a ficar preocupado com esta situação.

Sentei-me no muro em frente ao meu prédio, a fumar e a tentar ligar a senhoria que não atendia. Mandei-lhe um sms a explicar-lhe a situação e nada. Não respondia.

Com isto já eram quase 23h.

Lembrei-me que o filho da senhoria vive no prédio ao lado. Talvez ele tivesse uma chave, ou a ele a mãe atendesse o tlm. Mas não sabia nem em que apartamento, nem tão pouco o nome e isto não me ajudava muito.

Já estava eu a fazer planos de contigencia, a pensar que era melhor pôr me caminho para casa do meu irmão, pelo menos semtre tinha um sofá e um sitio para carregar o tlm, quando um senhor se aproximou da porta do prédio do lado, onde vivia o filho da senhoria. Dei um salto e fui falar com o senhor.

Expliquei-lhe a situação e perguntei-lhe se sabia onde vivia o tal filho. Sem certezas indicou-me o primeiro direito.

Lá toquei a campainha, pensando que desta já me tinha safado. Ninguem atendeu. Voltei a insistir. Desta vez alguem abriu a porta.

Subi rápidamente as escadas. Ao chegar ao patamar,vi um senhora nova, com um sotaque que não identifiquei bem se era brazileiro ou ukraniano, expliquei-lhe quem era, o que queria e quem procurava. Tinha acertado no apartamento, mas o gajo não estava lá. Respirei fundo, e quando me preparava para me despedir, o homem que tanto procurava estava a subir as escadas. Voltei a repetir a ladainha toda, e ele tinha a chave do apartamento.

Veio comigo, e abriu a porta.

Já o tinha visto uma vez. É um granda pão! Alto, masculo e peludo. Trintão, estilo de beto, e com ar de cabrãozão fodilhão. Mesmo um granda homem. Saí de casa e fiquei aflito sem as chaves, e entrei em casa depois de dar uma bela foda psicologica com aquele granda pão.

Voltei para a cama, agora a rir desta aventura depois de a contar ao meu nino, que estava ralado comigo.

R.

 

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