29 de Agosto de 2008
Cada vez sabe melhor acordar ao lado do meu nino. Acordar, olhar para o lado e vê-lo logo ali. Só esticar a mão e poder-lhe logo dar-lhe miminhos. Quero este amor para sempre.
No final da rotina matinal, preparar-mos as coisas para seguir para Coimbra, saimos tomamos o pequeno almoço e fomos para a praia para aproveitar o dia.
Quando chegamos, o tempo não estava muito católico. Meio encoberto e um ventinho a dar para o frio. Mas mesmo assim fizemos aquele caminho todo até a duna onde custumamos ficar. Nada de jeito à vista, e ficamos em paz uns bons 40 minutos, até que o gajo que da última vez que lá estivemos assediou o meu H. nos viu e resolveu vir meter conversa comnosco. Não queria acreditar.
O gajo é de tal maneira seca que 5 minutos depois de ele ter chegado, me levantei e fui para alguns metros dalí. O pior é que o H. ficou a dar-lhe conversa, e o gajo não havia maneira de basar. Ali ficou ao lado das nossas toalhas, sentado nu na areia a falar, mesmo quando já há muito não lhe ligavamos nenhuma.
Felizmente começou a ficar frio e depois de olhar-mos um para o outro lhe dissemos que íamos embora. A resposta dele foi : ”não querem brincar um pouco antes?” mesmo quando lhe dissemos que não, ele insiste a dizer que podia nos fazer uma mamada rápida. Agarramos as coisas e basamos o mais rapidamente possível.
Quando saimos do campo de visão dele, abancamos de novo, mas estava mesmo frio, e depois de ver o maior par de colhões que haviamos visto, num velho que passou à nossa frente, viemos embora para o carro, e fizemo-nos ao caminho para Coimbra.
A viagem não foi a melhor. O H. enganou-se numa saida da A8 e tivemo que dar uma volta enorme, nem sei bem por onde, sei que as páginas tantas estavamos na A14 a 16 km a norte da saida da A1 de Coimbra. Ainda por cima andava a acelerar feito tolo só para me picar. Não gostei nada.
Ainda por cima, desde que passamos a area de serviço da Nazaré na A8 não encontramos mais nenhuma na centena de km que fizemos em 3 auto-estradas diferentes e estava a rasquinha para mijar.
Logo que estacionámos foi a correr para o w.c. Logo depois tiramos as malas do carro, e decidimos ficar no Ibis. Check-in, banho rápido e fomos jantar.
Eramos suposto jantar com o B. o ex do meu nino, mas por questões profissionais ele não pode vir, combinou encontrar-se comnosco logo após a janta.
Fomos a um restaurante nas docas, num restaurante que parecia ter muito bom aspecto, e com uma vista incrível do rio Guadiana. Quando entramos vimos o chefe de sala. Era um PÃO daqueles! Estava lá tudo para termos um jantar optimo e romantico. Mas na verdade foi o pior destas férias. Não gostei mesmo nada. Nem da comida, nem do serviço, nem a sobremesa escapou. Tudo muito mau! Valeu apenas estar com o meu nino.
Acabou o jantar, e o B. ainda não havia chegado, e resolvemos ir dar uma volta e passar na ponte pedonal que está mesmo ali ao lado. Tem uma vista linda, e quando chegamos a meio, vimos que havia uma peça de teatro a decorrer e que não podiamos passar. Fiquei para lá de fodido, e descarreguei em cima da gaja que se havia levantado para nos dar o programa. Mas sinceramente é uma estupidez. Podiam pelo menos terem colocado um aviso no inicio da ponte a dizer que não se podia passar.
O meu nino ainda me tentou acalmar, mas a frustração do gordo na praia, do caminho mais longo do que deviam, ter andado a velocidades que não gosto, e da merda do jantar, estava a ferver por dentro e só me apetecia ir para o hotel.
Entretanto o H. viu à distancia o B. e fomos ao seu encontro.
Após os comprimentos da praxe, lá decidimos ir a pé visitar alguns bares.
Confenso que só me começei a divertir no final da segunda imperial, no segundo bar que visitamos. Não me lembro do nome, sei que fica perto da praça da republica e a entrada é a mesma de uma tabacaria. O bar é num primeiro andar, e até tá giro. Era um apartamento de habitação, que adaptaram a bar.
Ficamos lá um bom bocado à conversa. Alguns gajos giros, alguns gays, mas já era altura de mudar de ares. Ainda passamos por mais um bar, antes de acabar a noite num bar das docas, onde havia musica latina ao vivo. Segundo o B. os bares mais giros e estavam fechados para férias, então tivemos que nos contentar com o que havia.
Ainda me diverti bastante, ora a cantar, ora a ver o pessoal a tentar dançar salsa e cumbia. Havia lá um gajo mesmo ao nosso lado que era uma comedia. Nunca tinha visto alguem tão desengoçado e sem noção alguma de ritmo a tentar dançar.
Altura das despedidas, e hotel.
Acabei a noite a fazer mais um belo cunete ao meu nino até o fazer vir.
Estou a ver que cada vez mais gosta disso.
R.