6 de Janeiro de 2009
Deixo aqui umas fotos de exemplos a que me refiro na sondagem.
Não quero é ferir susceptibilidades com as fotos. Todas são tiradas da net.
Boxer
Shorts
Cueca
Tanga
Agora já não há desculpa para não votarem.
R.
6 de Janeiro de 2009
Deixo aqui umas fotos de exemplos a que me refiro na sondagem.
Não quero é ferir susceptibilidades com as fotos. Todas são tiradas da net.
Boxer
Shorts
Cueca
Tanga
Agora já não há desculpa para não votarem.
R.
26 de Setembro de 2008
Ontem fui como de custume à biblioteca para aceder à net e poder blogar.
Acabei por não ter tempo para colocar post nenhum. a ligação estava mais mole que mel em dia frio, e com tanto comentário para ler e responder não consegui fazer muito mais.
Já percebi que tenho leitores assíduos. Sinto-me contente com isso. Estes “amigos virtuais” conhecem mais sobre mim que muitos dos meus amigos pessoais. Eu e o H. frequentemente falamos sobre eles, e o que vão colocando nos seus respectivos blogs.
Muitas são as vezes que por telefone falamos e perguntamos se a “andreiazinha” o “anaconda”, o “luar amigo” e tantos outros comentaram alguma coisa nos post que colocamos.
Sempre que apareçe um comentário por aqui fico com um sorriso rasgado.
Sempre fui alguem que gostou de comunicar, e afinal este é mais um dos meios de comunicação possiveis e receber um feed-back do que por aqui deixo é para mim muito bom.
Contudo um dos comentários, deixado por um(a) anónimo(a), referia-se à frontalidade e a maneira clara e descritiva com que escrevo alguns assuntos, nomeadamente sexo, e também a alguns erro e gralhas que tenho por todo o blog.
Lembrei-me de imediato da permissa com que abri o meu blog:
“Criei este diário, porque já é altura de tentar deixar uma pegada minha no mundo.
Este será sobre “as coisas vulgares que há na vida”. Na minha vida!
É um diário para maiores de 18 anos.
Para todos aqueles que tem alguma curiosidade sobre o que é a vida e os pensamentos de um homem gay e não tem coragem, ou ninguem a quem perguntar.
Não tenho grandes pretenções literárias, aliás os erros ortográficos, de sintaxe e de pontuação serão constantes, portanto nem vale a pena me foderem a cabeça com isso.
Todos os comentários serão bem-vindos, sejam a dizer bem ou mal, e de gays ou hetros.”
Inicialmente o que agora público neste blog surgiu do diário que começei a escrever numa fase complicada da minha vida, em que apenas o pc tinha por companhia e nele começei a desabafar. Pode ser difícil de compreender mas ajudou-me a manter a sanidade mental e evitou que fize-se um grande erro (talvez o erro final) na minha vida.
Algumas semanas depois de iniciar a escrita, e após pensar muito sobre as consequencias que poderiam resultar de expôr-me intimamente na net, resolvi publicar estas entradas de diário num bolg. Sinceramente o intuito não foi chocar ninguem com a minha linguagem, antes a tentativa de reach-out e sentir que mais alguem nota que estou aqui.
O anonimato que a internet proporciona, ainda que viva numa cidade relativamente pequena e que quem viva nela e leia este blog com alguma facilidade me identifica, ajudou-me a dizer coisas que a mais ninguem diria (na altura o H. ainda não estava na minha vida). Relembro por exemplo a minha primeira vez com um homem, que aqui assumi sem nunca antes o ter dito a ninguem.
Com o passar do tempo e com o número de visitas a aumentar e com alguns poucos comentários que foram surgindo, e porque a minha vida felizmente deu uma volta e começou a entrar nos eixos, perguntei-me se valeria a pena continuar a manter o blog. A resposta não demorou. Claro que valia. Ainda que não tivesse acesso em casa à net, e tinha que contar com o escasso acesso público gratuito que há nesta cidade, continuaria a fazê-lo porque escrever tornára-se um hábito que muito prezo.
Espero que se de alguma forma ajudar, ou esclarecer alguem sobre o que pensa ou faz um gay, já é muito bom.
Pelos comentários percebo que uma grande parte dos leitores são mulheres e também muitos homens hetro. Ainda assim, espero que possa ajudar outros a verem a homossexualidade de outra forma.
Uma das razões pela qual descrevo de forma clara o que faço a nível sexual com outros homens, prende-se com algumas conversas que assisti ou participei com amigos hetros que não sabem de mim. A curiosidade ou falta de informação (e de imaginação) sobre de que forma é que se dois homens se podem amar e dar prazer.
Aos gays gostaria que as experiencias que aqui deixo, sobre a forma que me assumi, da reacção que obtive desse gesto, das minhas aventuras e sobretudo do meu amor e relação com o H., os facam sentir que não estão sozinhos, e especilamente aqueles que ainda não se assumiram que vejam que ser gay, é ser igual a muitos, e que ter uma relação estável e intensa com outro homem, embora por vezes complicada pelas regras sociais, é possível.
Este post deve-se em grande parte ao comentário que um anónimo deixou aqui no blog. Fez-me pensar. Entenda-se que de forma alguma isto é um pedido de desculpa por algo que tenha escrito. Nada disso. Não tiro uma virgula ao que aqui escrevo. Serve apenas para relembrar o que escrevi logo no principio, e por estar mesmo no final do blog poder haver pessoas que não o tenham lido.
Gostaria de facto de poder escrever melhor, sem erros e com toda a correcção gramatical que a lingua portuguesa mereçe, mas não vou parar de escrever desta forma. Todos os dias um pouco melhor espero, mas ainda sem a perfeição.
Em relação a linguagem mais forte e descritiva, eu escrevo para mim. Para daqui a uns anos quando ler, poder regressar a cada um daqueles dias e ao ler poder recordar com o maximo de promenores possiveis todas as coisas que fiz.
Sem falsas modéstia espero que a minhas aventuras ou a falta delas, o que vou vivendo neste meu quotidiano e a minha escrita continuem a manter interessado quem já visita este blog e que prenda a curiosidade a mais alguns que por aqui passem.
R.