O meu nome é Ray,e sou gay. Este será um blog sobre “as coisas vulgares que há na vida”. Na minha vida! É um blog para maiores de 18 anos. Para todos aqueles que tem alguma curiosidade sobre a vida e pensamento gay.
O que me dizes?
Por: Ray, em 30.03.09 às 20:22link do post | adicionar aos favoritos

    30 de Março de 2009

 

      Ando a ressacar navegar na net.

      Os putos que viviam aqui em casa comigo, decidiram mudar-se. Acho que arrendaram os 3 uma casa e sairam daqui. Até aí muito bem. Mas um dos danos colaterais é ficar sem net. Sozinho não consigo suportar a conta da Zon, e assim estou já sem net.

      Do mal o menos. Tenho acesso no bar, mas como não estou sempre a vontade não vou conseguir acompanhar como antes muitos dos blogues que gosto. Tenho pena.... mas uma coisa é certa, se antes apenas contando com os acessos públicos que há na cidade conseguia manter este blogue minimamente actualizado, daqui para a frente certamente que conseguirei também! Nem que para isso tenha que vir para o bar mais cedo, só para o fazer e poder ler os blogues que me interessam!

   R.

 

Palavras-chave: , , ,

O que me dizes?
Por: Ray, em 03.10.08 às 15:19link do post | adicionar aos favoritos

1 de Outubro de 2008

 

            Acordei triste e macambúzio. Há dias assim. Mas esta semana tem sido quase todos os dias. Nada se tem passado nada, e ando com pouco ânimo. Ainda assim resolvi ir à cidade, para colocar on-line o unico post que tinha escrito esta semana.

No final de blogar, o meu nino disse-me que já vinha a caminho. Fomos lanchar juntos e depois para casa para namorar. Embora não tivesse a certeza se estávamos ou não sozinhos em casa, a vontade e saudades eram mais que muitas, e tivemos que nos entregar de forma carnal um ao outro. Já não nos víamos desde sábado.

            Quando foi embora, afinal apercebi-me que estávamos sozinhos. Os putos tinham ido para as praxes. Hoje era dia do travesti, e de facto quando andei na cidade vi montes deles vestidos de gajas, e pareceu-me que alguns até estavam a gostar e demasiado à vontade a fazer de gaja.... mas enfim.

            Pouco tempo depois de o meu nino ir para casa, a senhoria entrou em casa. Trazia as contas de água, luz e gás.

            No final de acertar-mos as contas e quando já ela já estava de saída entraram os putos. Ainda ficamos um pouco à conversa, para tentar perceber e negociar a melhor maneira de por net lá em casa.

            Finda a conversa, e como não tinha grande vontade de falar nem conviver com ninguem, pensei em ir para o quarto, e ficar lá fechado o resto da noite. Nisto o D. diz-me que hoje iam ter companhia para o jantar. 3 Veteranos da comissão de praxes tinham-lhes cravado o jantar, e que como ontem havia eu feito o jantar para eles, hoje era a vez deles de fazer o jantar para mim.

            Ainda tentei escapar, mas não consegui. Tanto insistiram que lá acedi, mas sempre a pensar que a única coisa que eles já cozinharam sozinhos foi arroz queimado com atum. Quando lhes perguntei que estava a pensar cozinhar, a cara que fizeram deu-me uma vontade de rir que até tive que morder a lingua para não me desmanchar. Claramente ainda não haviam pensado nisso, e estavam na esperança que eu os safasse.

            Respirei fundo e perguntei o que tinham para fazer no congelador. O D. deu um salto e meteu-se a esgravatar nas gavetas da arca. “Frango”, gritou ele com alegria. A mãe dele enquanto cá esteve havia deixado um frango cortado no congelador. Perguntei-lhes que queriam fazer com o frango. Silêncio foi a resposta que obtive!

            Lá tinha que ser eu a dizer algo. Lembrei-me que a coisa mais prática, económica para fazer em cima da hora com frango é mesmo “frango com cerveja”. Enquanto eu descongelava o frango, pedi-lhes que fossem comprar uma cerveja e uma sopa de cebola. Ainda ficaram a olhar para mim, a pensar que estava a brincar com eles. Mandei-os sair depressa que o mini-mercado fechava em 5 minutos.

            Já com o que foram comprar em casa, e depois de procurar tachos suficientemente grandes para cozinhar para 6, meti mãos a obra. Ainda que já soubesse a resposta, ainda perguntei o que pensavam fazer para acompanhar o frango. O olhar vazio deles não tardou. “Arroz de ervilhas?” perguntei eu. “ya! Isso!”

            Meti um a descascar e a picar alhos e o outro a ver se era preciso dar uma limpeza ao frango. Assim que meti a panela para o arroz ao lume, a campainha tocou. Entraram 2 gajas e um gajo. Uma delas também era da Madeira.

            Enquanto cozinhava ficamos todos à conversa. De vez enquando lá saia a boca, que afinal não eram os caloiros a cozinhar, e para não os deixar mal, lá dizia que eu só estava a supervisionar, e que eles estavam a aprender. Mas na verdade, a única coisa que fizeram foi picar alhos. Os mais velhos até diziam que quem lhes dera ter tido algum para os ajudar quando começaram a viver sozinhos. Mas enfim, gosto de ser prestável. E este jantar era uma maneira dos putos fazerem amigos, e serem um pouco poupados nas praxes.

            Os veteranos até eram porreiros. Boa conversa e montes de conselhos para putos. Acho que valeu a pena. Mesmo que mais de metade do tempo me chamassem por Senhor. Devo mesmo estar a ficar velho.

            Findo o jantar, fui para o quarto. Eles foram todos para o quarto de um deles, tocar guitarras e ver uns dvds. Passado umas horas foram para a night. E lá fiquei eu de novo sozinho.

            R.

 

Palavras-chave:

O que me dizes?
Por: Ray, em 29.09.08 às 16:44link do post | adicionar aos favoritos

28 de Setembro de 2008

 

O meu nino veio cá ontem.

Fechou o tasco dele já passava da meia-noite e veio ter comigo. Mal ele chegou fomos logo para o bar gay aqui do burgo.

Não estava nada de especial. Mesmo fraquinho. Pouca gente, afinal era fim do mês. Nenhum gajo de jeito para lavar as vistas, e umas bichas esquisitas a abanarem-se no meio da pista. O show dos travecas ainda foi mais fraco do que é custume.

Tivemos lá um bocadito e logo depois do show basamos. Nem um beijinho trocamos lá. Embora não entenda porque o meu nino não se sente à vontade para me beijar lá, decidi não o forçar e dar-lhe espaço e tempo para que ele o faça naturalmente.

Viemos para casa namorar.

Rápidamente caí de lingua no seu buraquinho peludo.

Com os gemidos dele, deu-me uma tusa que me vim rápidamente. Não consegui aguentar mais. Estava mesmo cheio de tusa.

Pouco tempo depois, o H. teve que ir embora e eu fiquei só.

Adormeci tarde e hoje dormi até meio da tarde.

Tomei um café rapidinho e voltei para casa. Tinha uns filmes para ver no pc.

Ao final da tarde chegou o T. Um dos putos que alugou um quarto, e tem estado em casa na Madeira, passado um bocado entrou o D. chegado de lx. Amanha começam as aulas, e com elas o fim do apartamento só para mim.

No final dos simpsons e de jantar fomos os 3 tomar café. Pareçem putos fixes. Vamos ver como será daqui para a frente.

R.

 

Palavras-chave: ,

O que me dizes?
Por: Ray, em 27.09.08 às 15:31link do post | adicionar aos favoritos

25 de Setembro de 2008

 

Um dos putos que agora vivem aqui voltou de lx ontem. O D. veio com um primo que entrou para a faculdade em lx para conhecer a cidade. Ambos são mesmo uns putos que nem barba tem.

Fui dar uma volta à cidade. Acabei por ver dois gajos que já papei e como é custume nem para mim olharam de frente.

Fui ao talho e como custume o gajo olhou para mim que se fartou. Acho graça.

O meu nino não vem cá hoje. Anda mesmo cançando e ambos concordamos que o melhor é mesmo ele descansar.

No final da noite fomos tomar café os 3. Como o primo esteve todo o tempo ao telemovel afastado de nós, ficamos os dois a falar. A conversa foi sobre a Madeira e em especial o carnaval na ilha. A determinada altura a conversa passou por gajos que se vestem de mulheres e o que ele pensa sobre isso. Embora o contexo fosse o carnaval, ele não gosta muito. Diz que se farta de rir, dos gajos que aproveitam a desculpa da máscara para soltarem a gaja que há neles. Mas que os gajos bixas lhe fazem impressão.

Calei e dei uma de hetro. Mas fiquei com a sensação que o D. pode ser um bocado homofóbico. Penso que talvez porque não terá muitos conhecimentos que sejam gays. Também ainda é muito novo.

Mal ele sabe que agora vive com um.

R.

 

Palavras-chave: , ,

O que me dizes?
Por: Ray, em 18.09.08 às 13:18link do post | adicionar aos favoritos

17 de Setembro de 2008

 

Tanto que anconteceu em menos de 24h.

Hoje para o que é normal até acordei cedo. Levantei-me e quando ia para o banho, vi que o gajo que ontem havia vindo ver o quarto ao final da tarde já se estava a mudar. Porreiro, pensei eu. Assim pelo menos não viram gajas para cá. Tomei banho, sai do wc enrolado na toalha e enquanto colocava as lentes de contacto no outro wc, deixei a porta aberta e apercebi-me pelo espelho que ele espreitou. Mas não liguei muito mais.

Vesti-me e fui tomar café. Quando voltei ainda ele andava de volta das arrumações do quarto e de porta aberta.

Enfiei-me no meu, para ver o encerramento dos jogos para-olimpicos, que achei uma real seca.

Já no final da cerimonia o tipo bateu-me à porta, levantei-me e abri-lhe a porta de boxers. Precisava de direcções para a Rádio Popular. Disse-lhe o que precisava de saber, mas o tipo continou à conversa. Não parecia minimamente incomodado com o facto de eu estar apenas de boxers.

Com a conversa apercebi-me do sotaque. O gajo é da Madeira.

Foda-se pensei eu, ao aperceber-me logo que eu só iria ter a casa para mim de novo nas férias.

No final de falarmos mais uns momentos, ele saiu. Tinha que se despachar porque ainda iria voltar hoje para a Madeira, e só voltaria no final do mês.

Voltei para a minha caminha e para o jogo de paciencia que deixara a meio, e mal peguei no pc, a campainha tocou e a senhoria entrou para mostrar o quarto a mais alguem.

Desta vez fiquei sossegado no meu canto a tentar ouvir a conversa.

Depois de muitas negociações e muitos blá blás, ora na cozinha, ora no quarto, finalmente chegaram a acordo. Durante todo este tempo consegui ver pelo buraco da fechadura o senhoria, um puto novo e uma outra senhora que percebi ser a mãe do puto.

Assim que a senhoria saiu, perparei-me para sair também. Mas apercebi-me que eles haviam ficado, e que estava à espera de alguem que lhes ía trazer as malas. Ouvi a porta a bater de novo, e aproveitei e sai também.

Ao chegar á porta do prédio, vi o puto, e junto a ele a N. minha ex-colega e ainda boa amiga do tempos em que trabalhei numa outra empresa. Se a N. conhecia esta gente, então deviam ser boa gente também assim pensei eu, e como ela é de Tomar, o puto também deveria ser de lá perto.

Comprimentei-a e segui para o café. Estava a precisar de arejar as ideias.

Quando voltei, e assim que abri a porta levei logo com eles de frente. Não tinha escapatória. Lá os comprimentei, e apresentei-me. Assim que começaram a falar, o sotaque que tinham acabou com qualquer esperança de ter a casa para mim frequentemente. São da Madeira também! Estou mesmo fodido, pensei eu!

Ficamos a conversa um bom bocado. Ambos muito simpáticos.

Voltei ao meu quarto e à troca de sms com o meu nino para lhe contar todas as novidades, e em especial o facto de serem dois putos (os dois com 18 anos), e ambos serem de tão longe e o que isso iria significar na nossa relação visto os putos só irem a casa nas férias grandes.

De repente batem-me a porta. Era o puto. Precisava de saber onde podia ir tirar fotos tipo passe, e onde ficava um banco. Porra! Pensei eu. tenho cara de gps?

Ao ver que ía ser para lá de complicado explicar-lhe como lá chegar, e visto o meu nino não poder vir cá hoje, ofereci-me para ir com eles até à cidade. Vi neles uma grata alegria.

Aproveitei a caminhada a pé até a cidade para conversar e para saber mais sobre eles.

É a primeira vez que o puto vem ao continente, e a primeira vez que vai ficar sem longe da familia sem ser em férias. A mãe está com o coração apertado porque o filho mais velho também havia vindo para o continente estudar e as coisas correram muito mal.

Levei-os ao fotográfo, mostrei-lhes onde era o banco para amanha irem tratar do que precisam, lanchamos e fomos as compras no pingo doce.

Gostei do passeio. Acho que essencialmente gostei da companhia. Ao contrário do que é habitual não estive sozinho e senti-me util. Senti-me mesmo bem. Gosto de ajudar.

Encomendamos pizza e jantamos juntos e conversamos muito.

O puto é fixe e a mãe também.

Noto nele a exitação de começar a aventura de estar longe de tudo o que lhe é familiar, e nela o aperto de coração que as mães sentem por deixarem os filhos sozinhos.

A senhora já me pediu para ter mão nele e ajuda-lo se vier a precisar.

Claro que se puder ajudo. Quem me dera ter tido alguem para me ajudar quando também começei a viver sozinho. Sei bem o que é.

Hoje senti-me feliz.

R.

 

Palavras-chave: , ,

Julho 2010
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3

4
5
6
7
8
9

11
12
13
15
16
17

18
19
20
22
23
24

25
26
27
28
29
30
31


O que procuras?