Já faz uns dias que não escrevo.
Tenho andado sobremaneira vazio!
Até o barulho das conversas no café me afligem. Não as suporto, ecoam dentro da minha cabeça.
Nem punhetas tem havido....nao há tesão.
Enquanto escrevia isto, fiquei pensativo.
A bela da pívia, é uma das poucas coisas, em termos sexuais, que tenho em comum com a maior parte dos hetros. Pelo menos a parte física da questão. As fantasias que uso são outra historia!
Todo o homen, bateu, bate ou baterá punhetas! Não há volta a dar.
No duche, cama, sofá, carro, praia, campo, com mais ou menos tempo, a seco ou com um pouco de creme lubrificante, com muito ou pouco leite, a ver porno ou simplesmente com a imaginação, todos sabem como faze-lo. Atrevo-me a pensar que será por puro instinto. Ninuem me ensinou a esgalhar uma. Aprendi tecnicas para o melhorar, mas na essencia, a punheta é uma coisa que se descobre sozinho!
Ainda me lembro de algumas das minhas primeiras. 12 ou 13 anos, em que so uma gotinha de liquido branco saía. Recordo-me de pensar que um dia haveria de conseguir com que saisse em jactos grandes, da mesmo forma que faziam os homens dos vhs e revistas em cima das mulheres. Como aquelas que o meu pai tinha escondidos em cima do movel alto da tv e dentro de um saco na arrecadação.
Foi por acaso que os descobri! Mas nunca mais os larguei! A primeira vez que via uma picha tesa, num homem adulto! Ainda que numa revista e com uma mulher a tocar-lhe, o meu coração acelerou, o sangue correu para o pau, e em dois ou tres movimentos vim-me!
Fazia isto com uma regularidade louca. Sempre que estava sozinho em casa, lá ia eu ao tesouso que o meu pai pensava ter escondido muito bem!
Até que p’raí aos 14 anos o meu pai, resolveu dar-me umas licções sobre educação sexual. Fê-lo da única forma que conseguia: - sem falar muito nisso.
Simplesmente entrou na casa de banho, e foi tomar banho comigo. Foi a maneira que encontrou para me mostrar as tranfomações que ocorrem de menino a adulto. Na altura eu já tinha uns quantos pintelhos, mas nada que igualasse a pintelheira do meu pai, que era um homem muito peludo! Quase no fim do banho, lá arranjou corragem para me dizer que o meu corpo tá a crescer e vai ficar mais parecido com o dele, e que podia falar com ele se tivesse alguma dúvida!
Pobre homem, mal ele sabe que naquela altura, já eu tinha, tocado, acariciado, batido, e mamado muito caralho!
Mas de qualquer foma, foi bom ter aberto uma via de comunicação.
Naquela noite houve leite, em honra do corpo e picha do meu pai.
Alguns dias mais tarde, numa conversa de taberna e comigo presente, perguntou a um amigo, se lhe emprestava um “filme”. Percebi claramente a entoação daquela palavra, mas fiz-me de burro. O amigo, que vivia ali perto, disse algo, saíu e passado um bocado voltou com uma cassette na mão, entregou-a ao meu pai!
No caminho de casa, o meu velho, disse-me que ia esconder aquela cassette em cima do movel da tv, e que eu poderia ve-la quando não tivesse ninguem em casa, porque já era grandinho para ver aquilo, mas sem nunca me dizer que era de que era o filme.
E assim durante meses, tomava banho comigo, nunca fez comentário algum sobre o facto de eu estar sempre teso quando entrava para a banheira com ele, e de tempos a tempos dizia-me que havia um filme novo, no sitio que eu sabia.
Via aqueles filmes mesmo com ele em casa a dormir, ou acordado no quarto a ver tv, e punhetava a torto e a direito, nunca fui apanhado. Com ele também não haveria problema..... mas também por mais que tentasse nunca o apanhei faze-lo, e eu sabia que ele o fazia, pois os filmes nunca estavam nas cenas em que eu os deixava!
Vio-o varias vezes de pau feito, quando estavamos em casa os dois sozinhos e ele se levantava da cama só de cuecas, de pau feito, e passava á porta da sala, a caminho da casa de banho. O pau dele teso, até afastava o elástico da cueca do corpo, deixando ver um pouco da farta pintelheira.
Curiosamente nunca me falou do seu tesouro privado, que partilhava com ele, sem ele de nada suspeitar(?!).
Assim fiquei viciado em porno e em punhetas, até na escola, ia a casa de banho para me aliviar.
Dura até os dias de hoje. Mesmo quando tenho namorado, não paro de o fazer.
Muitos dias, até mais que uma vez. Umas vezes de uma forma rápida e selvagem, outras em que demoro o meu tempo a explorar todos as extremidades nervosas do meu zezinho.
Não é melhor que sexo, mas todos gostamos. Aqueles momentos verdadeiramente intimos em que a nossa mão nos presenteia com um orgasmo, não se conseguem ter com todos os parceiros.
Fazemos o que queremos, á velocidade que queremos, da forma que gostamos, durante o tempo que precisamos, e na nossa mente, com que gostamos!
R.
Cheguei agora do bar, onde não se passou nada. Meia duzia de gatos pingados que nem chegaram a aquecer o lugar. Deu-me tempo para teclar com o L. e para pensar.
Primeiro que tudo, decidi partilhar com ele partes deste texto.